Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Boate Kiss

Após 11 anos, incêndio da boate Kiss é lembrado com manifestação

Familiares e amigos das vítimas prestaram homenagem no aniversário de 11 anos da tragédia, que vitimou 242 pessoas e feriu outras 636

Redação Publicado em 27/01/2024, às 12h33

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagens das manifestações no local da boate Kiss - Reprodução/Instagram/avtsm27
Imagens das manifestações no local da boate Kiss - Reprodução/Instagram/avtsm27

Neste sábado, 27, o incêndio da boate Kiss completa 11 anos e em memória às 242 vítimas da tragédia, os amigos e familiares dos falecidos realizaram manifestações na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, durante o momento em que começou o incêndio naquela noite de 2013. 

Um grupo que usava máscaras brancas com a parte da boca recortada caminhou desde a Praça Saldanha Marinho, onde está localizada uma tenda para a vigília, até a construção onde funcionava a boate, na região central da cidade. Quando chegaram no local da tragédia, as máscaras foram fixadas na parede do prédio, ao lado de flores e itens pessoais das vítimas. 

A partir das 2h30 de sábado, iniciou-se à leitura dos nomes dos falecidos, acompanhada pelo badalar dos sinos. Desde o início dessa semana, cavaletes pretos exibem frases como "Eu não sou apenas um número", em uma ação coordenadas por organizações como o Coletivo Kiss: Que não se repita (KQNSR) e a Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

A tragédia

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, a tragédia começou quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira acendeu fogos de artifícios em cima do palco, queimando a espuma que revestia o teto e as paredes da boate e disseminando gases tóxicos. Como o local não possuía ventilação apropriada ou saídas de emergência, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas.

Após o incidente, a perícia determinou que quando a espuma pegou fogo, ela passou a liberar Cianeto, um gás tóxico que envenenou as vítimas. Outras irregularidades também contribuíram para o número de mortos e feridos, como a falta de sistemas preventivos e a superlotação naquela noite. 

Em razão da tragédia, foi aprovada em 2017 a Lei Federal 13.425, chamada de “Lei Kiss”, que determina uma série de diretrizes gerais que devem ser cumpridas para a segurança contra incêndio e pânico coletivo em estabelecimentos comerciais, prédios e áreas de reunião de público.