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Notícias / Lula

Após anúncio de crise sanitária, Lula vai visitar crianças indígenas Yanomami

O anúncio foi feito depois que o Ministério da Saúde declarou aumento nos casos insegurança alimentar e desnutrição infantil

Redação Publicado em 20/01/2023, às 17h36

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Getty Images
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Getty Images

Nesta sexta-feira, 20, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva anunciou, em comunicado, que irá a Roraima para visitar o povo indígenaYanomami, que vivencia um aumento de casos de insegurança alimentar e desnutrição infantil. No começo da semana, o Ministério da Saúde elaborou um documento sobre a crise sanitária no território. 

Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, o presidente viajará junto de Nísia Trindade, ministra da Saúde,Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, e Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social. Em suas redes sociais oficiais, Lula afirmou que a situação indica “absurda situação de desnutrição de crianças Yanomami”. 

O Ministério também declarou, em nota:

Nos últimos anos, a população Yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde. Casos de desnutrição e insegurança alimentar, principalmente entre as mais de 5 mil crianças da região, foram registrados. Profissionais de saúde relatam falta de segurança e vulnerabilidade para continuar os atendimentos, dificultando ainda mais a assistência médica aos indígenas".

Yanomami 

A reservaYanomami é reconhecida como a maior do país, sendo 370 aldeias, 30,4 mil habitantes e quase 10 milhões de hectares, que passam por Roraima, Amazonas e Venezuela. O local também é conhecido por conter inúmeros casos de garimpeiros ilegais que destroem a floresta em busca de ouro. 

Além disso, a população local sofre com a poluição dos rios, contaminação das águas por mercúrio e o isolamento de algumas comunidades, que, consequentemente, não recebem assistência completa. 

Weibe Tapeba, secretário de Saúde Indígena, declarou que “o caso é de crise humanitária, sanitária e de insegurança”.