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Notícias / Arqueologia

Arqueólogos encontram cabeça de mármore do deus Apolo na Grécia

Os especialistas acreditam que a cabeça do deus Apolo, datada de 1.800 anos, adornou uma fonte antiga em Filipos, na Grécia

Redação Publicado em 01/04/2024, às 16h53

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Imagem da cabeça de mármore do deus Apolo, encontrada na escavação - Divulgação/Ministério da Cultura da Grécia
Imagem da cabeça de mármore do deus Apolo, encontrada na escavação - Divulgação/Ministério da Cultura da Grécia

Durante uma expedição no ano passado, um grupo de arqueólogos encontrou uma rara cabeça esculpida em mármore de Apolo, deus grego do Sol, música, cura e profecia. A peça, de cerca de 1.800 anos, foi desenterrada nas ruínas da histórica cidade de Filipos, na Grécia

A descoberta só foi divulgada no último dia 28 de março, pelo Ministério da Cultura da Grécia. O órgão acredita que a cabeça foi produzida entre o final do século 2 e início do século 3, como uma peça para uma fonte antiga da cidade grega.

A escavação foi comandada pela professora Natalia Poulos, especializada em Arqueologia Bizantina, acompanhada dos professores Anastasios Tantsis e Emérito Aristotelis Mentzos, e 15 alunos das turmas de graduação, pós-graduação e doutorado da Universidade Aristóteles de Salónica. 

"O momento da descoberta foi emocionante. [Os alunos] ficaram muito entusiasmados. Acreditamos que, embora esses sejam momentos de especial importância para nós também, partilhá-los com nossos alunos aumenta a emoção”, explicou Tantsis, professor assistente de Arte Bizantina e Arqueologia da mesma instituição, conforme o site All That's Interesting. 

Outras descobertas

Neste ano, os pesquisadores focaram seus estudos no prolongamento oriental da estrada principal do sul (decumanus). Além da estátua de Apolo, eles também encontraram na região uma estrada pavimentada em mármore e uma moeda de bronze do Imperador Leão VI (886–912).

Anteriormente, os arqueólogos também localizaram uma estátua de Hércules, herói da mitologia grega, com uma clava fragmentada e um leão, datada da mesma época que a cabeça de Apolo.

“É muito cedo para determinar as conotações de ambas as figuras num contexto urbano medieval. É seguro assumir que eram vistos principalmente como obras de arte antigas (e certamente grandes) que atestavam a continuidade histórica e cultural”, disse Tantsis.