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Notícias / Arqueologia

Tumba com restos humanos é encontrada durante reforma de esgoto na Grécia

A tumba macedônia era considerada de ‘alto status’ e graças a sua riqueza de detalhes pôde ser datada pelos pesquisadores

Isabelly de Lima Publicado em 01/04/2024, às 13h29

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Tumba encontrada por pesquisadores na Grécia - Reprodução / Superintendente Honorário de Antiguidades
Tumba encontrada por pesquisadores na Grécia - Reprodução / Superintendente Honorário de Antiguidades

Durante as obras de reforma do novo sistema de esgoto da cidade de Vergina, na Grécia, trabalhadores locais encontraram uma série de pedras dispostas sob a terra, chamando atenção de arqueólogos locais. A pilha de pedras formava um retângulo de 3,7 x 2,7 metros, além de conter uma faixa dourada ao redor da construção.

Ao analisarem o ornamento cuidadosamente, os pesquisadores encontraram dois restos humanos: de um homem, disposto ao lado de armas e um escudo com um adorno de ferro; e uma mulher, sepultada com miçangas e joias. Devido à riqueza de detalhes dos itens, foi possível datar as peças.

As peças e o estado do túmulo apontam a confecção ao século III a.C., após o reinado de Alexandre, o Grande. Devido ao fato de estar acompanhando de itens importantes para a época, acredita-se ser um túmulo de alto padrão, como informou o portal Heritage Daily, além de estar localizado próximo a um túmulo semelhante, descoberto em 1969.

Anúncio do achado

O achado foi anunciado pela primeira vez durante a 36ª Reunião Arqueológica Anual do "Projeto Arqueológico na Macedônia e Trácia", sendo anunciado com orgulho por Angeliki Kottaridis, superintendente honorário de antiguidades do projeto, que ainda deu detalhes da época em que o túmulo foi edificado. 

Devido à geolocalização do túmulo, foi possível concluir que ele estava na antiga cidade de Aegae, localizada em Imathia, Macedônia Central. Por lá, também ocorriam os sepultamentos da realeza que, no século IV a.C., portanto, no século seguinte ao da descoberta, foi transferido para a cidade de Pella. Kottaridis ainda detalhou que a região da descoberta costumava ser reservada para pessoas de status elevado.