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Notícias / Clima

Ativista ambiental é condenada na Nova Zelândia após escrever e-mail satírico

A mensagem, que foi enviada a executivos do ramo do petróleo, dizia que uma conferência anual havia sido cancelada

Redação Publicado em 15/06/2023, às 13h40 - Atualizado em 16/06/2023, às 09h43

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Fotografia de Rosemary Penwarden - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Fotografia de Rosemary Penwarden - Divulgação/ Arquivo Pessoal

Rosemary Penwarden é uma ativista climática da Nova Zelândia que foi a julgamento recentemente em referência a um protesto realizado por ela em 2019, no qual a mulher mandou um e-mail satírico para diversos executivos do petróleo. 

A mensagem virtual afirmava que a conferência anual realizada pela Associação de Exploração e Produção de Petróleo da Nova Zelândia (PEPANZ), que seria realizada em poucos dias, havia sido adiada devido a protestos. 

Para dar maior efeito de autenticidade, a carta chegava a ser decorada com o logotipo da organização, além de ser enviada pelo endereço "conferencepepanz@gmail.com". É seu conteúdo, por sua vez, que dava indícios do tom satírico da iniciativa: 

Estamos profundamente preocupados com as mudanças sociais e políticas em rápida aceleração que nos envolvem, destacadas por muitos de nossos próprios filhos se preparando para sair da escola para exigir um futuro seguro (...) Apesar de nossos melhores esforços para manter o sigilo, os ativistas descobriram a conferência deste ano e mais uma vez planejaram barulho e perturbação. Mas há uma fresta de esperança em tudo isso: não estaremos lá para ouvir esse canto incessante", diz o texto, conforme repercutiu o The Guardian. 

Desdobramentos perante a lei 

Devido ao ato, Rosemary Penwarden foi considerada culpada na última quarta-feira, 14, pelo crime de forjar documentos. Já sua sentença será determinada no próximo mês de setembro, podendo chegar a até dez anos de prisão. 

Gosto de pensar que era uma ameaça para esta indústria, mas, pelo amor de Deus, tenho 52 quilos, 1,70 metro de altura e 64 anos. Essas são as maiores empresas poluidoras do mundo inteiro. Achei importante que eles ouvissem as vovós", afirmou a mulher em declaração à imprensa.