Um dos ativistas colou sua cabeça na obra "Moça com brinco de pérola"
Luisa Alves, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 03/11/2022, às 15h44
Depois de atacar, na semana passada, a famosa pintura "Moça com brinco de pérola" de Johannes Vermeer, dois ativistas climáticos foram sentenciados a dois meses — dos quais, um foi suspenso — de prisão por um tribunal holandês. Os homens foram acusados de destruição e violência aberta contra o quadro.
Dois ativistas do Just Stop Oil fizeram um protesto no Museu Mauritshuis, na Holanda, na semana passada. Um deles colou sua própria cabeça no quadro, enquanto o outro despejou o que seria um molho de tomate na tela antes de se virar para fazer um discurso aos visitantes.
Na sexta-feira, 4, comparecerá ao tribunal um terceiro ativista que não concordou com o julgamento ser acelerado. Quatro meses, com dois suspensos, foi o pedido do promotor público, no entanto, a juíza pediu que a sentença não desencorajasse outras pessoas a realizarem manifestações.
Uma obra de arte pendurada ali para todos, para todos nós, foi manchada por réus que sentiram que sua mensagem tinha precedência a qualquer outra coisa", disse o promotor, como informado pelo G1.
Como informado pelo G1, além deste protesto, que teve como objetivo destacar como ver obras de arte destruídas evoca um sentimento parecido a ver o planeta destruído, outros manifestantes do grupo Just Stop Oil promoveram uma série de ações em museus na Europa.
Em outra ocasião, em 24 de outubro, eles jogaram uma torta em uma estátua de cera do rei Charles III no Museu Madame Tussauds. Além disso, também já jogaram um purê de batata em uma obra de Monet na Alemanha. De acordo com funcionários do museu, a obra "Moça com brinco de pérola" não chegou a ser danificada.
