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Notícias / O Mundo Depois de Nós

Autor defende o final de O Mundo Depois de Nós: 'Respeita você'

Rumaan Alam, que escreveu o livro no qual o filme ‘O Mundo Depois de Nós’ se baseou, explicou o final da adaptação da Netflix

Redação Publicado em 11/12/2023, às 18h56

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Cena do filme ‘O Mundo Depois de Nós’ (2023) - Divulgação/Netflix
Cena do filme ‘O Mundo Depois de Nós’ (2023) - Divulgação/Netflix

Na última sexta-feira, 8, o filme ‘O Mundo Depois de Nós’, estrelado por Julia Roberts e Mahershala Ali, chegou à Netflix. O longa-metragem, inspirado no livro de Rumaan Alam, conta a história de Amanda (Roberts) e Clay Sandford (Ethan Hawke), um casal que tem a calmaria de seu final de semana interrompida quando todos os meios de comunicação saem do ar. 

Durante o blackout, que, na verdade, se trata de um ciberataque aos Estados Unidos, George (Ali), e sua filha Ruth (Myha’la Herrold), proprietários da casa onde Amanda está hospedada com a família, pedem para ficar no local durante a queda nos meios de transmissão. 

Conforme repercutido pelo portal Giz Brasil, muitos telespectadores ficaram confusos com o final da produção. Pensando nisso, Alam, que também é produtor-executivo do longa, explicou o terceiro ato em uma entrevista concedida à revista americana Variety. Atenção: os esclarecimentos contêm spoilers de ‘O Mundo Depois de Nós’. 

Explicações

No livro que inspirou o filme, G. H., ou George, leva todos até um abrigo subterrâneo localizado na casa luxuosa de um dos vizinhos. Já no filme, Rose (Farrah Mackenzie) encontra o bunker e realiza o que mais desejava durante a viagem: assistir à temporada final da sitcom ‘Friends’, em DVD. Na conversa,Alam explicou os dois encerramentos:

"Terminar com o toque de humor específico que Sam [Esmail, diretor do filme] faz é muito satisfatório e gratificante. Digo que é engraçado, mas não acho que seja uma piada. Não acho que seja uma piada para Rose. Não acho que seja uma piada para o público. Não acho que seja uma piada em 'Friends'. É um lembrete de que a arte é uma espécie de bálsamo. A experiência teatral de assistir a este filme é tão poderosa porque já tive a chance de ver o público responder ao final três vezes, e ninguém sabe realmente o que fazer com isso. Eles ficam ‘isso é engraçado? Isso é assustador? Acabou mesmo?’ E eu amo muito isso", afirmou o produtor à Variety. 

O autor também defendeu o final em aberto da produção, pois, segundo ele, um encerramento onde “tudo vai ficar bem” seria insatisfatório para o espectador: “É um filme que respeita você como espectador o suficiente para não oferecer isso”, disse Alam

Você, como espectador, pode dizer: ‘Oh, eles não vão conseguir’. Mas tenho essa visão do G.H. como muito competente e sinto que ele resolveu todos os problemas. Mas não sei o que vai acontecer com Archie [Charlie Evans, filho de Amanda]. A verdade é que não sei. Isso é algo que ouvi muito Sam dizer, que ele também não sabe. Mas isso é aberto o suficiente para se tornar algo possuído pelo seu público […] Isso não seria tão insatisfatório? É um filme que respeita você como espectador o suficiente para não oferecer isso.”, completou o escritor à Variety.