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Notícias / China x Taiwan

Autoridade dos EUA prevê aceleração dos planos da China em relação a Taiwan

Antony Blinken, o Secretário de Estado do país, está preocupado com as decisões do governo chinês

Redação Publicado em 18/10/2022, às 14h46

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Imagem de exercícios militares aéreos realizados nos arredores de Taiwan - Divulgação / Youtube / Band Jornalismo
Imagem de exercícios militares aéreos realizados nos arredores de Taiwan - Divulgação / Youtube / Band Jornalismo

O Secretário de Estado do governo dos EUA, Antony Blinken, fez comentários preocupados a respeito das tensões entre China e Taiwan durante um evento realizado na Universidade de Stanford na última segunda-feira, 17. 

Para o político, o governo chinês irá embarcar em "um cronograma muito mais rápido" que aquele realizado até aqui na direção da reunificação com o território. 

Meios coercitivos devem ser empregados [por Pequim] caso os meios pacíficos não funcionem, e, caso isso também não funcione, devem adotar meios forçados para atingir os objetivos. É isso que está perturbando profundamente o status quo e criando tremendas tensões", previu Blinken

O contexto 

A população taiwanesa elege o seus representantes políticos desde 1996, possui suas próprias Forças Armadas, e uma moeda nacional, contudo, a ilha não possui grande reconhecimento internacional como um Estado independente, e o governo chinês nunca deixou de considerá-la como parte de seu território. 

Sua situação política começou a se tornar mais tensa neste ano de 2022, em particular após a invasão da Ucrânia pela Rússia. 

No início do último mês de agosto, as autoridades chinesas inclusive publicaram um documento a respeito de seus planos de reanexação do território taiwanês. 

Trabalharemos com a maior sinceridade e faremos todo o possível para alcançar a reunificação pacífica. Mas não renunciaremos ao uso da força e nos reservamos a opção de adotar todas as medidas necessárias", afirmou o texto, que foi repercutido pela AFP. 

Vem ainda ocorrendo a realização, por parte do exército da China, de diversos exercícios militares em sua fronteira mais próxima a Taiwan, criando uma ameaça de invasão que deixa o restante do mundo em alerta.