Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

Bactérias benéficas de fezes humanas são aprovadas em medicamento inédito nos EUA

Substância visa tratamento que de infecção que mata até 30 mil pessoas por ano no país; entenda!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 27/04/2023, às 15h18

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Na última quarta-feira, 26, os Estados Unidos aprovaram o primeiro medicamento feito de bactérias benéficas encontradas em fezes humanas. A droga ganhou o nome comercial de Vowst

O medicamento será usado no tratamento de graves infecções intestinais; se tornando uma opção para os transplantes de microbiota fecal. Entretanto, o novo medicamento é mais simples, usando de rigorosos testes de procedimentos baseados em fezes que especialistas usam há mais de uma década. 

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, autorizou que o tratamento com a nova droga fosse liberada para combater problemas ligados ao Clostridium difficile (CDI) — bactéria que causadora de náuseas, cólicas e até diarreias intensas. 

O G1 repercutiu que a infecção, segundo a autoridade de saúde dos Estados Unidos, mata entre 15 e 30 mil pessoas por ano; além de atingir cerca de 500 mil norte-americanos no mesmo período. 

O novo medicamento

O medicamento foi liberado para tratamentos ligados ao CDI, mas só podem ser usados por maiores de 18 anos e que já receberam tratamento com antibióticos. Um adendo é que a substância consegue eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, mas pode destruir microrganismos benéficos que vivem em nosso intestino. Isso pode deixar pacientes mais suscetíveis a infecções futuras. 

O tratamento, porém, só foi aprovado após estudo em 180 pacientes, que constatou que 88% deles não tiveram reinfecção 8 semanas após ingerirem a cápsula — comparando com 60% dos que receberam placebos.