Na última quarta-feira, 22, homem atropelou e matou colega de trabalho com retroescavadeira na cidade de São Carlos, em São Paulo
Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 23/03/2023, às 10h34
Na última quarta-feira, 22, um homem de 41 anos foi atropelado e morto por um colega de trabalho que conduzia uma retroescavadeira. O crime ocorreu na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, e os dois envolvidos eram funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) da cidade.
De acordo com informações do UOL, o autor do crime foi o operador de máquinas Milton César Magalhães, de 44 anos, que avançou com a retroescavadeira em Iébel Garcia Silva, de 41, quando este passava de moto ao seu lado. Conforme notado em vídeo de câmera de segurança próxima, a vítima foi derrubada e pressionada contra um carro, além de ter sido golpeada diversas vezes e arrastada.
Logo depois do primeiro impacto, Iébel permanece caído no chão, enquanto Milton usa a concha da grande máquina para pressionar insistentemente o corpo da vítima, que se contorce. Em dado momento, o autor do crime desce da retroescavadeira, pega algo próximo ao corpo da vítima e, em seguida, joga no chão.
Logo após o crime, o operador de máquinas ainda fugiu com o veículo, que foi localizado e apreendido pela Guarda Municipal a cerca de 1,9 km do local em que o caso ocorreu. Quando o Samu chegou ao local para resgatar Iébel, foi constatado que ele morreu ainda no local.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), os dois homens teriam se desentendido antes do crime, o que teria servido como motivação para tal. O caso foi registrado na Delegacia Seccional de São Carlos como homicídio.
De acordo com informações divulgadas pela prefeitura de São Carlos, Iébel, a vítima, era motorista do SAAE desde 2009. Já Milton, o autor do crime, atuava na empresa somente como operador de máquinas pesadas, trabalhando lá também desde 2009.
Além do mais, já havia registro no SAAE de uma briga entre os dois, em 2014, no estacionamento externo da autarquia. Na época, foi aberta uma sindicância interna, e ambos foram punidos com 30 dias de suspensão.
