Cofundador da OceanGate, empresa responsável pelo submarino desaparecido, comentou as buscas
Redação Publicado em 22/06/2023, às 16h05 - Atualizado às 16h06
Após o desaparecimento do submarino que realizou uma expedição até os destroços do Titanic, as buscas pelos cinco passageiros a bordo seguem a todo vapor. Nesta quinta-feira, 22, a Guarda Costeira dos EUA informou que destroços foram encontrados próximos ao local no qual o navio repousa no fundo do oceano.
David Mearns, especialista em mergulhos, afirmou que os destroços encontrados durante as buscas compreendem "uma estrutura de pouso e uma tampa traseira do submersível".
Guillermo Söhnlein, cofundador da OceanGate, companhia que realiza as expedições, dava entrevistas no momento em que as novidades sobre os destroços chegaram ao público. Em entrevista à BBC, ele relembrou os passos feitos no protocolo quando ocorre a perda de comunicação.
''Eu sei que nosso protocolo para quando ocorre a perda de comunicação é para o piloto emergir com o submarino. Desde o início, sempre pensei que provavelmente seria o que Stockton teria feito. Nesse caso, torna-se muito difícil encontrar o submarino porque o navio de superfície não saberia que estava chegando e não saberia onde procurar", explicou ele ao veículo.
Söhnlein também disse ter um receio a medida em que as buscas continuam: "Meu maior medo durante toda essa coisa de assistir às operações se desenrolarem é que eles podem estar flutuando na superfície e são muito difíceis de encontrar".
O cofundador da OceanGate, então, compartilhou a teoria de que o submersível pode ter sofrido uma implosão instantânea. Vale destacar, entretanto, que nada foi confirmado até o momento.
"O que eu sei é que, independentemente do submarino, quando você está operando em profundidade, a pressão é tão grande em qualquer submarino que, se houver uma falha, ocorre uma implosão instantânea", explicou.
