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Notícias / Israel

Cerco israelense impede entrada de água e alimentos em Gaza

População palestina está recorrendo ao consumo de água salgada para sobreviver

Redação Publicado em 16/10/2023, às 13h42

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Imagens do bombardeio em Gaza - Getty Images
Imagens do bombardeio em Gaza - Getty Images

Um bloqueio israelense à região sul da Faixa de Gaza está impedindo o abastecimento de água, alimentos e combustível ao território, deixando a população palestina que vive ali em uma situação extremamente precária.

Segundo revelado por um morador da cidade de Khan Younis em entrevista à CNN, os residentes da área recorreram ao consumo de água salgada para sobreviver à falta de recursos essenciais. 

Estamos enchendo [recipientes] com água salgada, estou pronto para beber da água salgada — o que mais podemos fazer? Somos forçados a isso", relatou Mohammad Jamal Saqr, o morador, em conversa com o veículo.

Além disso, essa escassez de abastecimento está prejudicando o trabalho humanitário das Nações Unidas (ONU) em Gaza, levando a operação como um todo a ficar "à beira de um colapso". 

Ainda de acordo com a CNN, porém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordou em permitir o fornecimento de água potável à Faixa de Gaza durante uma conversa com Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos. 

Contexto 

A guerra entre o governo de Israel e o Hamas, um grupo palestino islâmico de orientação sunita, teve início no último dia 7 de outubro. O conflito, vale mencionar, estourou após décadas de tensões na região do Oriente Médio. 

Os problemas entre judeus e árabes do local remontam ao século passado, em que a intensa imigração judaica para a região e a posterior criação do Estado de Israel levou à expulsão do povo palestino de onde morava. Esses territórios perdidos são reclamados até hoje por grupos como o Hamas, que acreditam que a ocupação desses lugares pelos israelenses é errada. 

Até o momento, o conflito recente entre Israel e Gaza levou à morte de 4.070 mil pessoas, sendo 2.670 mil delas palestinas, e 1.400 mil israelenses, conforme divulgaram as autoridades locais.