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Notícias / China

China está editando transmissão da Copa do Mundo, afirma comentarista esportivo

Segundo Mark Dreyer, a televisão estatal chinesa tem feito mudanças na transmissão

Redação Publicado em 28/11/2022, às 15h30 - Atualizado às 15h31

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Fotografia meramente ilustrativa da torcida da Copa sem máscara - Getty Images
Fotografia meramente ilustrativa da torcida da Copa sem máscara - Getty Images

De acordo com observações do comentarista esportivo Mark Dreyer, fundador do blog China Sports Insider, a CCTV, emissora nacional da China, está fazendo edições estratégicas em sua transmissão dos jogos da Copa do Mundo. 

Dreyer apontou através de uma série de publicações em sua conta do Twitter que a CCTV estaria fazendo trocas de filmagens da torcida assistindo ao campeonato por câmeras em outros ângulos, que focassem nos técnicos e jogadores, por exemplo. 

Isso porque os presentes nos estádios do Catar não estão utilizando máscaras contra a Covid-19, enquanto os espectadores chineses assistindo ao evento internacional de suas casas o fazem enquanto submetidos às rígidas restrições de isolamento social impostas pelo governo de Pequim. 

Houve uma reação massiva nas redes sociais depois da Cerimônia de Abertura da Copa. O WeChat [aplicativo de mensagens chinês] estava cheio de comentários sobre as 80 mil pessoas no estádio e quase nenhuma máscara à vista", explicou Mark Dreyer.

Mas como é feito? 

Segundo o especialista em esportes, a CCTV possui um atraso de 30 segundos em sua transmissão da Copa em relação ao restante do mundo. É essa a brecha de tempo que seria usada para fazer a substituição de alguns ângulos por outros. 

Claro, ainda existem vezes em que você vê tomadas da torcida — enquadramentos amplos depois de gols, quando um corte seria muito perceptível, etc. Mas existe uma clara redução", concluiu o comentarista. 

Dreyer aponta ainda em seu Twitter que essa não seria a primeira vez que Pequim faz edições do tipo durante sua veiculação de eventos internacionais — as mesmas técnicas teriam sido usadas anteriormente para censurar bandeiras do Tibete, por exemplo, uma região que deseja ser um Estado autônomo, mas que a China quer manter como parte de seu território.