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Notícias / Jair Bolsonaro

Choro, frustração e lulista infiltrada: as reações ao resultado das eleições no condomínio de Bolsonaro

Eleitores se reuniram no condomínio do presidente para acompanhar apuração da eleição

Redação Publicado em 31/10/2022, às 09h42

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Eleitores de Bolsonaro no condomínio do presidente - Getty Images
Eleitores de Bolsonaro no condomínio do presidente - Getty Images

O Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, onde fica a casa de Jair Bolsonaro, foi palco de decepção, choro e comemoração no último domingo, 30. A data foi marcada pelas eleições presidenciais, que confirmaram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo presidente da República.

Com a vitória do petista, uma multidão de verde e amarelo ficou visivelmente decepcionada, sendo que algumas pessoas chegaram a chorar em razão do resultado anunciado. Houve ainda quem subisse em um carro de som para dizer que não aceitaria "a fraude eleitoral".

Eu não aceito esse resultado, quem aí aceita?", questionou um eleitor bolsonarista de cima do veículo. Em resposta, três pessoas levantaram a mão fazendo sinal negativo, conforme infomou o jornal Estadão.

Na rua, os apoiadores de Jair Bolsonaro não quiseram comentar. "Não tenho emocional para isso", disse uma mulher à fonte. "Não falo com jornal responsável por isso", declarou outra pessoa.

Jovem infiltrada

Mas nem todas as reações no condomínio de Bolsonaro foram de frustração. Vestida de amarelo e usando adesivo do candidato do PL, uma jovem infiltrada declarou à reportagem: "Eu sou 13, eu sou 13!".

Eu vim aqui pra secar mesmo. Estava louca para ver os bolsonaristas chorando. Estou me divertindo muito", disse a universitária identificada apenas como Juliana.

"Minha família é toda bolsonarista. Foi muito difícil conviver nesse período. Minha mãe votou no Bolsonaro (em 2018), mas mudou agora. Nós decidimos não contar para não arrumar briga em casa. É um fanatismo muito complicado. Eu anulei em 2018 e não gostava do Lula. Mas, entre Lula e Bolsonaro, eu sou de esquerda", declarou ao Estadão.