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Notícias / Mata Atlântica

Desmatamento da Mata Atlântica será mapeado por pesquisa internacional

Equipe internacional quer construir linha do tempo mostrando o impacto humano ao bioma brasileiro

Ingredi Brunato Publicado em 14/12/2022, às 19h00

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Fotografia do Parque Nacional do Itatiaia - Divulgação/ Wikimedia Commons/ Rosimeria
Fotografia do Parque Nacional do Itatiaia - Divulgação/ Wikimedia Commons/ Rosimeria

Uma pesquisa de escala internacional que contará com especialistas da Inglaterra e da Alemanha pretende construir uma linha do tempo do impacto humano na Mata Atlântica.

O bioma brasileiro, embora seja considerado um hotspot mundial de biodiversidade, foi intensamente devastado ao longo dos séculos, de forma que, em 2021, restava apenas 12,4% de sua cobertura original. 

Para entender como se deu essa trajetória de desmatamento, a iniciativa pretende combinar dados ecológicos, históricos e arqueológicos para criar um mapeamento temporal da vegetação, conforme divulgado pelo portal da Universidade de Bournemouth, localizada no Reino Unido. 

"A floresta foi fortemente afetada pela atividade humana nos últimos 500 anos e acreditamos que saber o que restaurar, o que conservar e a melhor forma de fazer isso deve ser baseado em saber qual é a condição da floresta era como antes de ser impactado pela indústria e pelo desmatamento", explicouPhilip Riris, pesquisador que lidera o projeto. 

Mais detalhes

O estudo irá se focar em três períodos históricos importantes, em que a população humana nos arredores da floresta brasileira passaram por momentos de transição: o Pré-Colombiano (anterior a 1500), Colonial Inicial (1500 - 1700) e o Colonial Tardio (1700 - 1808). 

Estamos produzindo 'fotografias' da pegada ambiental máxima das pessoas naquele tempo e lugar — o impacto cumulativo e os resultados no final desse período de tempo específico. Ao reunir sistematicamente essas diferentes evidências, podemos criar o que comparamos a um atlas do impacto humano que pode ser usado para informar esforços futuros", afirmou Riris ainda.