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Notícias / Restaurante

Empresário teria contratado padre falso para saber confissões de funcionários nos EUA

O empregador norte-americano foi recentemente condenado a pagar 70 mil dólares de indenização; entenda!

Redação Publicado em 22/06/2023, às 15h38

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Imagem meramente ilustrativa de padre - Divulgação/ Freepik/ Licença livre
Imagem meramente ilustrativa de padre - Divulgação/ Freepik/ Licença livre

No estado norte-americano da Califórnia, o dono de um restaurante de tacos teria contratado um padre de mentira para fazer seus funcionários confessarem "pecados" relacionados ao ambiente de trabalho. 

Conforme informado pelo New York Post, Che Garibaldi entrou na mira das autoridades dos EUA após ter atrasado o pagamento de salários para seus empregados. Então, durante as investigações, veio à tona o estranho episódio envolvendo um suposto clérigo que visitou o estabelecimento para coletar confissões dos presentes. 

Assim que a confissão começou, achei a conversa estranha e diferente das confissões normais, onde eu contava a um padre sobre os pecados que queria confessar", relatou Maria Parra em tribunal, que é uma das trabalhadoras do local. 

"Pecados" 

Ainda de acordo com o veículo, o falso clérigo teria perguntado aos funcionários exclusivamente sobre assuntos relacionados ao seu emprego no restaurante.  

Um funcionário disse ao tribunal que o 'padre' instou os trabalhadores a 'retirar os pecados' e perguntou-lhes se eles haviam roubado do empregador, atrasado para o trabalho, feito algo para prejudicar o empregador ou se tinham más intenções em relação a seu empregador", afirmou o Departamento de Trabalho dos EUA através de um comunicado de imprensa. 

Devido a essas e outras ocorrências, Che Garibaldi foi condenado a indenizar seus funcionários em 70 mil dólares, ou o equivalente a mais de 334 mil reais na cotação atual. Além disso, ele precisará pagar 5 mil dólares (cerca de 23 mil reais) como multa ao órgão oficial norte-americano. 

"As tentativas desprezíveis deste empregador de retaliar contra os funcionários foram destinadas a silenciar os trabalhadores, obstruir uma investigação e impedir a recuperação de salários não pagos", concluiu ainda o comunicado do Departamento.