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Notícias / Nasa

Nasa cria teorias do porquê Marte esta 'arrotando' gás metano

Após a constatação de que há gás metano vazando na superfície de Marte, a Nasa começou a criar hipóteses para o deduzir o que esta causando esse efeito

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 06/05/2024, às 16h43

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Rover espacial Curiosity - Getty Images
Rover espacial Curiosity - Getty Images

Os responsáveis por produzir a maior parte de gás metano produzidos na Terra são os seres vivos. Mas como pode, então, outro planeta sem sinal de vida estar fazendo a mesma coisa?

Surpreendendo até a Nasa, foi constatado pelo rover espacial Curiosity que há gás metano vazando na superfície de Marte através de uma cratera chamada de Gale — até então o único lugar deste planeta onde foi encontrado esse tipo de gás. O achado foi publicado em um artigo no final de março de 2024 na Journal of Geophysical Research Planets.

O estudo mostrou, também, que o metano se comporta de maneira muito inesperada: ele surge apenas durante a noite, enquanto some durante o dia. Às vezes pode também atingir níveis até 40 vezes maiores que o normal. Além disso, o metano também não fica na atmosfera.

As hipóteses

Para os cientistas, sua provável fonte são os mecanismos geológicos que envolvem água e rochas no subsolo. O artigo, publicado em março, sugere que o metano poderia ser selado sob o sal solidificado.

Assim, quando a temperatura esquenta, enfraquece sua vedação levando a um vazamento. Outro fato que pode fazer a crosta rachar, é o próprio peso do rover da Nasa, o que faz com que o metano exploda em uma explosão concentrada, parecida com um arroto.

No Goddard Space Flight Center da Nasa, outro grupo de cientistas, liderados por Alexander Pavlov, sugere que o gás pode ser baforado caso um veículo passe pela superfície onde está armazenado, o que pode levar a uma quebra da crosta.

Os cientistas acreditam que precisam de medições mais consistentes do metano para então, provar suas teorias. O rover acaba por farejar metano, muitas vezes também por perfurar a superfície de Marte.

Entretanto, segundo os pesquisadores, para testar a frequência com que os níveis de metano aumentam, seria necessária uma nova geração de instrumentos de superfície que medem continuamente o metano a partir de outros locais em Marte.