Família da vítima acredita que Begoleã Fernandes tenha surtado
A irmã e a mãe do jovem Alan Lopes, que foi assassinado em Amsterdã por outro brasileiro, afirmaram recentemente que o suspeito do crime frequentava a casa da família.
De acordo com declarações dadas por Kamila Lopes, 25, e Antonia Lima, 45, ao portal de notícias UOL, a família vive na Holanda há 7 anos, sendo que a vítima morava com a mãe e uma irmã mais nova, de 5 anos. No dia do crime, no entanto, o rapaz estava sozinho, já que o restante da família se encontrava em meio a uma viagem a Paris.
Begoleã Fernandes, 26, que foi preso no aeroporto de Lisboa quando tentava ir até Belo Horizonte, visitava sempre a família Lopes, tendo dormido muitas vezes na residência. Além disso, ele devia dinheiro a Alan "há muito tempo".
Em razão dessa proximidade da dupla, a família do jovem assassinado acredita que Begoleã, que foi flagrado com carne humana na bagagem e acusou o amigo de ser canibal, tenha tido um surto.
Por diversas noites minha mãe já encontrou ele dormindo no sofá para não passar a noite na rua. Meu irmão também emprestava dinheiro, arrumava bicicleta para ele trabalhar, roupas, e não é de agora que eles eram amigos. Já tem uns 2 ou 3 anos que escuto o nome do Begoleã em conversas do dia a dia", disse KamilaLopes, irmã de Alan, ao portal de notícias.
"Ele já devia dinheiro ao meu filho há muito tempo, mas creio que não foi o motivo. Eu penso que ele é doente", declarou a mãe, Antonia Lima. Ela também apontou que as acusações de que Alan seria canibal não fazem o menor sentido. "Isso não procede, não consigo nem comentar sobre esse assunto", disse a mulher.
