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Notícias / Issei Sagawa

Conhecido como 'Canibal de Kobe', Issei Sagawa morre aos 73 anos

O canibal japonês que nunca foi preso morreu no dia 24 de novembro

Redação Publicado em 02/12/2022, às 11h06 - Atualizado às 11h41

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O 'Canibal de Kobe',  Issei Sagawa - Reprodução/Youtube/VICE
O 'Canibal de Kobe', Issei Sagawa - Reprodução/Youtube/VICE

Issei Sagawa, conhecido mundialmente como o "Canibal de Kobe", em virtude de ter matado uma estudante holandesa no dia 11 de junho de 1981, em Paris, para comê-la logo em seguida, faleceu no dia 24 de novembro deste ano.

O crime cometido há 41 anos surpreendeu todo o país, fazendo o assassino repercutir no mundo inteiro. Segundo uma nota divulgada pela editora que noticiou suas memórias em 2019, escrita pelo irmão do canibal, Sagawa morreu aos 73 anos, de pneumonia.

Quem passou a informação da morte do assassino para editora foi o irmão de Sagawa. Conforme divulgado pelo UOL, um amigo do criminoso e seu irmão contaram que apenas os parentes compareceram ao funeral de Sagawa.

Relembre o caso

O japonês estudava na Universidade Sorbonne, em Paris, capital da França, quando, decidiu convidar a holandesa identificada como Renee Hartevelt, para jantar em sua residência e cometer o terrível crime.

Em sua casa, ele assassinou Hartevelt com tiro na nuca e a estuprou. Em seguida, a esquartejou, e durante três dias ficou comendo os pedaços do seu corpo. Para se livrar do que restou do corpo, Sagawa o dividiu em duas malas e as deixou no parque Bois de Boulogne, localizado na capital mencionada anteriormente.

A família da vítima ficou preocupada com o desaparecimento e contatou as autoridades. Ainda segundo a fonte, alguns dias depois, com ajudas de testemunhas, os agentes localizaram o assassino e o prenderam.

Após ser preso, Sagawa disse que cometeu o crime por se tratar de "uma expressão de amor. Queria sentir dentro de mim a existência de uma pessoa que amo"

Profissionais em psiquiatria apontaram que o canibal era doente mental, portanto, não aconteceu nenhum julgamento. Depois de ficar um tempo em uma instituição no país, o assassino foi deportado ao Japão, sendo liberado em agosto de 1985.