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Notícias / Crimes

Condenado por estupro: Cantor de rock dos anos 70 é liberto antecipadamente

Gary Glitter cumpriu apenas metade de sua sentença antes de receber sua liberdade condicional

Redação Publicado em 07/02/2023, às 14h00

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Fotografia de Paul Gadd - Getty Images
Fotografia de Paul Gadd - Getty Images

Paul Gadd (cujo nome artístico é Gary Glitter), um cantor e compositor do gênero de "glam rock" que fez sucesso nos anos 70,recuperou sua liberdade na última sexta-feira, 3, após cumprir metade de uma sentença de prisão na Inglaterra. 

O músico foi considerado culpado por quatro instâncias de comportamento indecente, uma tentativa de estupro e por fim o estupro em si de uma menina de apenas 12 anos, com os crimes tendo sido cometidos também na década de 70.

A condenação lhe rendeu uma penade 16 anos. Após passar 8 deles atrás das grades, Gadd, que hoje tem 79 anos, conseguiu antecipar sua soltura se elegendo para a liberdade condicional. 

Um comunicado das autoridades britânicas divulgado pela Associated Press revela que o ex-astro do glam rock prosseguirá sendo supervisionado pelas autoridades neste período: 

Criminosos sexuais como Paul Gadd são monitorados de perto pela polícia e pelo Serviço de Liberdade Condicional e enfrentam algumas das condições de licença mais estritas, incluindo o uso de um GPS. Se o infrator violar essas condições a qualquer momento, ele pode voltar para atrás das grades", garante a mensagem. 

As vítimas 

Quando ainda era um artista de sucesso, Gary Glitter teria separado duas meninas de 12 e 13 anos de suas mães e as levado para seu camarim após uma apresentação, momento em que cometeu as agressões sexuais. Posteriormente, tentou atacar uma terceira garota. Os relatos das três chegariam nos tribunais da Inglaterra apenas quarenta anos mais tarde.

Conforme informado pela People, o advogado que representa uma das vítimas criticou a decisão judicial de permitir que o homem recupere sua liberdade antes de cumprir os 16 anos previstos em sua sentença: 

Nossa cliente sente que esta não foi a justiça que lhe foi prometida e a libertação antecipada desvaloriza seu sofrimento e o das outras vítimas", apontou Richard Scorer.