Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Ig Nobel

Ig Nobel 2023 revela vencedores em diversas categorias

A Ig Nobel homenageia conquistas científicas inusitadas e conta com dez categorias, as quais os vencedores foram anunciados na última quinta-feira, 14

Redação Publicado em 15/09/2023, às 18h41

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Um dos ganhadores do IgNobel - Reprodução/Twitter/@SeungminPark_
Um dos ganhadores do IgNobel - Reprodução/Twitter/@SeungminPark_

O Ig Nobel 2023, competição que homenageia conquistas científicas inusitadas, mostrou os premiados deste ano, que inclui uma análise sobre o hábito que alguns pesquisadores possuem de lamber fósseis e experimentos para “ressuscitar” aranhas. 

Foi na última quinta-feira, 14, durante um evento online, que os vencedores de dez categorias do concurso foram revelados. Vale destacar que o concurso é organizado pela revista científica Annals of Improbable Research. Além disso, no dia 11 de novembro, o Museu do MIT, em Cambridge, nos Estados Unidos, irá recepcionar os ganhadores para uma cerimônia presencial. 

Ganhadores 

Segundo repercutiu a revista Galileu, na categoria Química e Geologia o ganhador foi Jan Zalasiewicz, geólogo polonês, que explicou o motivo por qual alguns cientistas lambem rochas para identificar fósseis. Em 2017, os resultados foram divulgados no periódico The Paleontological Association Newsletter.

Na categoria Literatura, o ganhador foi um estudo que apresentava as sensações que as pessoas têm ao repetir uma palavra várias vezes, com uma equipe internacional liderada por Chris Moulin, pesquisador da Universidade Grenoble Alpes, na França. A pesquisa foi publicada em 2020 na revista Memory. 

No quesito Educação, pesquisadores do Reino Unido, China, Canadá e outras nações, analisaram o tédio em sala de aula. Divido em dois estudos, publicados em 2020 e 2022, os pesquisadores indicam que a antecipação do tédio só piora o estado de chateação durante palestras. Vale destacar ainda o estudo apesentou que o tédio de um professor pode atrapalhar os alunos em sua motivação. 

Em Saúde Pública, o vencedor do Ig Nobel foi o pesquisador Seung-min Park, que inventou o vaso sanitário Stanford. Nesta invenção, o dispositivo utiliza de tecnologias para a análise e o monitoramento das substâncias que existem nas excretas humanas. 

A Medicina teve mais de um vencedor. Na categoria, Christine Pham, Bobak Hedayati, Kiana Hashemi, Ella Csuka, Tiana Mamaghani, Margit Juhasz, Jamie Wikenheiser e Natasha Mesinkovska, realizaram um estudo publicado em 2020 no Journal of The American Academy of Dermatology, em que analisavam os pelos do nariz dos cadáveres para assim quantificarem e medirem os mesmos. Tudo isso para verificar se uma pessoa possui em cada narina um número igual de pelos.

Psicologia teve o reconhecimento levado pelos cientistas norte-americanos Stanley Milgram, Leonard Bickman e Lawrence Berkowitz, em que no experimento realizado eles analisaram, na rua de uma cidade, quantas pessoas que ali circulam param e olham para cima ao ver que outro transeunte está realizando a ação. 

Ainda no campo da saúde, na categoria Nutrição, quem levou o reconhecimento foram os japoneses Homei Miyashita e Hiromi Nakamura. Eles elaboraram um experimento que analisava como pauzinhos eletrificados e canudinhos afetavam a alteração do sabor dos alimentos.

Na categoria Física, foi analisado por um grupo de pesquisadores como a atividade sexual entre peixes pode afetar nas águas do oceano. Assim, eles verificaram em até que ponto o sexo das anchovas afeta a mistura da água do oceano. 

Com relação à Engenharia Mecânica, o vencedor foi um artigo publicado no ano passado na revista Advanced Science, onde pesquisadores da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, relataram algumas análises de necro robótica, realizadas com a conexão de aranhas mortas a braços robóticos.

Em Comunicação, o estudo vencedor continha duas pessoas que falavam espanhol nativo e conseguiam inverter frases e palavras. A tarefa foi feita com um grupo de controle sociodemograficamente pareado. Na pesquisa registrada em 2020 na revista Scientific Reports, os pesquisadores observaram as atividades mentais dos indivíduos.