Unidade da Livraria Cultura no Conjunto Nacional foi inaugurada em 1969 pela própria Eva Herz
A icônica loja da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, no coração da Avenida Paulista, foi fechada de forma definitiva na última segunda-feira, 26. Uma das mais tradicionais de São Paulo, a unidade foi inaugurada em 1969 pela própria Eva Herz.
Com o mercado editorial em crise desde meados de 2015, a Livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial em abril de 2019. No ano seguinte, a Justiça apontou que a falência da Cultura poderia ser decretada após rejeitar o pedido da empresa para mudança em seu plano de recuperação financeira.
Em 8 de janeiro deste ano, a falência da Livraria Cultura foi decretada, mas, dias depois, uma liminar foi conseguida para seguir o plano de recuperação judicial. No último mês de maio, recorda o Estadão, o recurso foi negado.
A falência da agravante, diante do global inadimplemento do plano de recuperação, tem como objetivo proteger o mercado e a sociedade, assim como fomentar o empreendedorismo e socializar as perdas provocadas pelo risco empresarial", aponta a decisão tomada pelo juiz Franco de Godoi.
Uma das lojas mais tradicionais de São Paulo, a Livraria Cultura do Conjunto Nacional foi inaugurada, em 1969, por Eva Herz, dona da companhia. A unidade foi herdada por seu filho, Pedro Herz, que iniciou a expansão da rede em 2007.
Nas últimas décadas, a Livraria Cultura ganhou lojas em diversos estados brasileiros, como Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Curitiba. Atualmente, porém, segundo o G1, a Cultura possui apenas uma loja física, em Porto Alegre, e opera por seus canais digitais.
