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Notícias / SS Mesaba

Navio que tentou salvar Titanic há mais de um século é encontrado por pesquisadores

A embarcação SS Mesaba, que afundou durante a Primeira Guerra Mundial, foi finalmente localizada

Redação Publicado em 28/09/2022, às 09h28

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SS Mesaba - Divulgação / Biblioteca Estadual de Queensland
SS Mesaba - Divulgação / Biblioteca Estadual de Queensland

Em abril de 1912 o comandante do navio SS Mesaba, que se encontrava em viagem pelo Oceano Atlântico, tentou impedir que o Titanic batesse no iceberg ao enviar uma mensagem para capitão da embarcação,Edward Smith.

Infelizmente, apesar de a mensagem ter chegado ao destinatário, este não conseguiu impedir que o pior acontecesse, de modo que mais de 1,5 mil pessoas morreram no famoso naufrágio.

Anos mais tarde, em 1918, o SS Mesaba acabou sendo alvo de um submarino alemão na guerra. O navio afundou e ao menos 20 tripulantes morreram na ocasião. Desde então, o paradeiro da embarcação tornou-se desconhecido.

Recentemente, porém, um grupo de pesquisadores da Universidade de Bangor, no País de Gales, encontraram o histórico navio por meio da embarcação de pesquisa Prince Madog.

“Anteriormente, podíamos mergulhar em alguns locais por ano para identificar visualmente os destroços. As capacidades únicas de sonar do Prince Madog nos permitiram desenvolver um meio de custo relativamente baixo para examinar os destroços", disse o arqueólogo e historiador da Universidade de Bangor, Innes McCartney, à imprensa.

No fundo do mar

Os destroços do SS Mesaba estavam em uma área de 19,4 mil metros quadrados no fundo do Mar da Irlanda. Como a região guarda partes de outros 273 navios, a identificação dos destroços não foi uma tarefa simples.

"A identificação de naufrágios como os documentados na publicação para pesquisas históricas e estudos de impacto ambiental é apenas um exemplo [do potencial do sonar]", explicou Michael Roberts, cientista da Universidade de Bongor envolvido no estudo. "Também examinamos esses locais de naufrágio para entender melhor como os objetos no fundo do mar interagem com processos físicos e biológicos, o que, por sua vez, pode ajudar os cientistas a apoiar o desenvolvimento e o crescimento do setor de energia marinha".