Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Aranhas

O fim do mistério da criatura que não possui ânus pode ser ancestral de aranhas

A espécie foi reclassificada no grupo de ancestrais de aranhas e insetos

Redação Publicado em 22/08/2022, às 19h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem da descoberta - Divulgação/ P DONOGHUE ET AL/UNIVERSITY OF BRISTOL
Imagem da descoberta - Divulgação/ P DONOGHUE ET AL/UNIVERSITY OF BRISTOL

Descoberta de 2017 que representava ancestral primitivo dos animais vertebrados, na verdade, seria ancestral de aranhas e insetos. Um dos motivos para a confusão e reclassificação da espécie, seria a ausência de ânus. 

O Saccorhytus coronarius que foi classificado inicialmente no grupo dos deuterostômios, o qual inclui os humanos, agora foi definido como pertencente ao grupo dos ecdisozoários, através de estudos realizados por pesquisadores da China e Reino Unido. 

Como repercutido pelo G1, de acordo com a pesquisadora Emily Carlisle, ao podcast Inside Science da BBC Radio 4, após o questionamento do porquê o animal não tinha ânus, concluiu-se que o próprio ancestral mais antigo dos ecdisozoários não possuía o orifício, apesar de a maioria possuir.

"Pode ser que ele tenha perdido [o ânus] durante a própria evolução — talvez ele não precisasse de um porque precisaria de apenas um orifício no corpo para fazer tudo", explicou.

Reclassificação

O animal foi reclassificado especialmente porque no exame inicial dos orifícios que cercavam sua boca, constatou-se que não eram poros ou brânquias, como dos deuterostômios, e sim, a base de espinhos que se partiram. A espécie de 1 milímetro teria vivido próxima ao mar, segurando os sedimentos dos oceanos com suas espinhas próximas à boca.

"O Saccorhytus teria vivido no mar, com suas espinhas próximas da boca segurando-o nos sedimentos dos oceanos", explicou Carlisle.

"Quanto mais estudo paleontologia, mais percebo o quanto está faltando. Quando pensamos nessa criatura e no mundo em que ela vivia, estamos apenas na superfície [do conhecimento]", disse.

As rochas onde estão os fósseis continuam a ser estudadas.