Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Brasil

Pais de aluna voltam para creche atacada em Blumenau para agradecer professora

O casal retornou após descobrir que professores trancaram crianças em sala ao notarem ataque com machado

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 05/04/2023, às 19h35 - Atualizado às 19h42

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fachada da creche - Divulgação/ TV RBS
Fachada da creche - Divulgação/ TV RBS

Em meio a comoção causada pelo trágico ataque a creche Cantinho Bom Pastor, no município de Blumenau, em Santa Catarina, que vitimou fatalmente quatro crianças de idades entre 4 e 7 anos após um invasor golpeá-las na cabeça com um machado, uma cena chamou atenção da equipe de reportagem do programa ‘Brasil Urgente’, da TV Bandeirantes.

Na calçada em frente ao colégio, uma das inúmeras mães que se aglomeravam junto a agentes de segurança e membros da imprensa foi abordada pela equipe do noticiário, revelando que sua filha não foi ferida ou morta, mas fazia questão de retornar para o local apenas para agradecer a professora da creche, que proporcionou proteção aos alunos.

Acompanhada do marido e pai de sua filha, Valéria afirmou que deixou a filha de 5 anos na creche pela manhã e, assim que o ataque foi notado, os professores trancaram as crianças em uma sala sem acesso do criminoso que invadiu o local: “Ela estava com as professoras na sala de TV, ele [marido] chegou primeiro e conseguiu pegar ela. Graças a Deus, ela estava bem".

O que será feito?

A polícia informou que o rapaz se entregou após o ataque e, juntamente com a Polícia Civil, uma investigação foi iniciada para descobrir a motivação do ataque e se houve ajuda ou premeditação. O nome do autor não está sendo divulgado, mas trata-se de um rapaz de 25 anos de idade.

O pessoal da Deic está se deslocando para lá. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse Ulisses Gabriel, delegado-geral da Polícia Civil, ao portal de notícias G1.