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Notícias / Mais velha

Pesquisadores da USP estudam longevidade de brasileira de 119 anos

Nascida em Porciúncula, no Rio de Janeiro, em 1905, Deolira Glicéria Pedro da Silva é uma das pessoas mais velhas do mundo

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 18/03/2024, às 13h44

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Deolira Glicéria - Divulgação/vídeo/G1
Deolira Glicéria - Divulgação/vídeo/G1

Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da USP estão investigando o segredo da longevidade de Deolira Glicéria Pedro da Silva, uma residente de 119 anos em Itaperuna, RJ. Nascida em 1905 em Porciúncula, ela é considerada uma das mulheres mais velhas do mundo.

Apesar de oficialmente a pessoa mais velha registrada no Guinness Book ter 117 anos e viver na Catalunha, na Espanha, a família de Deolira acredita que ela pode ser a mais idosa do mundo. Com um estilo de vida ativo e alimentação saudável, Deolira mantém uma saúde robusta, apesar de depender de uma cadeira de rodas após uma queda.

Estudos genéticos

O caso dela atraiu a atenção dos pesquisadores da USP, que estão conduzindo estudos genéticos para compreender os fatores por trás de sua longevidade excepcional.

O Genoma-USP tem estudado centenários brasileiros com o objetivo de analisar e entender a contribuição da genética na longevidade e qualidade de vida", explicou ao portal g1, o doutor Mateus Vidal.

Ele destacou que, de acordo com o último Censo, o Brasil possui aproximadamente 37 mil centenários, o que representa apenas 0,02% da nossa população.

Também temos estudado a longevidade excepcional, que são indivíduos com mais de 110 anos que tiveram sua idade validada por organizações internacionais. O caso de dona Deolira é uma raridade a ser estudado porque ela passa em, pelo menos, 50 anos da expectativa de vida do brasileiro, que é de cerca de 75 anos. Ela também passou por uma pandemia de Covid-19. Então, temos muito interesse em estudá-la por todas estas razões", disse.