ONG denunciou empresa por maus-tratos e pediu que marcas de moda invistam em alternativas que não envolvam sofrimento animal
A PETA, a maior organização de defesa dos direitos dos animais do mundo, está acusando a Gucci de utilizar cobras ainda vivas em um processo cruel para produzir bolsas. A ONG denuncia a Gucci por práticas de maus-tratos contra esses animais, alegando que a empresa compra peles de cobras que são esfoladas enquanto ainda estão vivas para a fabricação de bolsas de luxo.
Uma investigação divulgada pela CBS sugere que a Kering, empresa controladora da Gucci e da Yves Saint-Laurent, adquire peles de cobra de fazendas na Tailândia que tratam os animais de maneira altamente antiética. De acordo com o portal UOL, até o momento, a empresa não se pronunciou sobre o assunto.
"As pítons torturadas e mortas por causa de suas peles na Tailândia estão entre os estimados 5,5 bilhões de animais selvagens cultivados comercialmente todos os anos para uso na moda, na medicina tradicional, no entretenimento e como 'animais de estimação'", disse a PETA à CBS.
A ONG ainda destacou: "Marcas de luxo como a Gucci são parte do problema. Instamos as marcas de moda a abandonarem as peles e a investirem em alternativas inovadoras."
As pítons são bombeadas com água para esticar a pele, pode levar horas ou dias para uma cobra morrer, e elas ficam conscientes durante o processo, o que é feito para proteger a qualidade da pele. Os répteis são sencientes e expressam emoções e dor como nós, por isso é tão assustador e doloroso para eles quanto seria de esperar", afirmou.
