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Notícias / Adolf Hitler

Promotoria investiga caso de criança que foi fantasiado de Hitler em Halloween

Estudante foi fantasiado do ditador alemão Adolf Hitler para festa de Halloween da escola

Redação Publicado em 28/10/2022, às 13h36

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Foto mostrando aluno fantasiado de Adolf Hitler - Divulgação/Redes Sociais
Foto mostrando aluno fantasiado de Adolf Hitler - Divulgação/Redes Sociais

Um estudante do Colégio Cotiguara, em Presidente Prudente, São Paulo, chamou a atenção nas redes socais após ir fantasiado de Adolf Hitler para festa de Halloween organizada pela escola, nessa última quarta-feira, 26.

A repercussão da polêmica fantasia ocorreu após o colégio ter compartilhado nas suas redes sociais uma foto da criança usando a fantasia inspirada em Hitler, ao lado dos outros colegas. O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) informou nessa quinta-feira, 27, que irá investigar o caso.

Investigação

Marcos Akira Mizusaki, promotor de Justiça da Infância e da Juventude, disse ao G1 que irá conversar com os responsáveis da criança e os diretores da escola sobre a polêmica fantasia do evento escolar. Além disso, Mizusaki contou que está preocupado com a segurança da criança, devido à alta exposição.

“Nós já recebemos a representação, a gente vai instaurar um procedimento. Em princípio, a gente vai ouvir os pais para ver qual é a justificativa, ou responsáveis, e a escola. A gente pede que não cause alarde nisso, a criança já está sendo muito exposta. E, quanto mais a imprensa ficar publicando sobre isso, a sociedade pode acabar tachando a criança e a gente teme muito por isso. Então, a gente pede muita cautela para depois, senão ela pode ser vítima aí de uma execração social. A gente, para tomar qualquer medida de busca de responsabilização, tem que pelo menos colher essas informações mínimas, que eventualmente caracterizem ou não infração criminal, ou civil”, declarou Mizusaki.

O promotor finalizou falando que busca resolver o caso da melhor forma possível, para evitar problemas para o jovem aluno. "Quanto mais estardalhaço a gente fizer, mais consequências ruins a gente pode trazer a uma criança que não tem culpa nenhuma”

Comunicado da escola

De acordo com o G1, após os comentários negativos, a escola emitiu um comunicado nessa quinta-feira, 27, admitindo que houve um "grave erro" ao deixar o aluno utilizar a fantasia e pediu desculpas pelo caso, especialmente "a comunidade judaica e a todos os alcançados, direta ou indiretamente, pelo Holocausto”

Divulgação/Redes Sociais -  Comunicado da escola