Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Submarino Titan

Quem arcará com os custos das buscas pelo submarino Titan?

Custo das operações de busca e regate se aproxima da casa dos milhões de dólares

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 22/06/2023, às 14h45

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Registro do submarino da OceanGate - Divulgação/Oceangate Expeditions
Registro do submarino da OceanGate - Divulgação/Oceangate Expeditions

As buscas pelo submarino Titan entraram nesta quinta-feira, 21, em seu dia mais crítico, afinal, de acordo com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, o tempo de oxigênio disponível para o submarino já se esgotou.

O submersível tinha planos para visitar os destroços do lendário RMS Titanic, afundado em 15 de abril de 1912, que está a 3.800 metros de profundidade no fundo do Oceano Atlântico — a cerca de 700 quilômetros ao sul da cidade de St. John's, no Canadá.

+ Titanic: Existem restos mortais junto aos destroços do naufrágio?

Sabendo que Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa responsável pelo Titan, está dentro do submersível, uma pergunta que fica é: quem está pagando pelos custos das buscas pela embarcação?

O alto custo

Conforme relatado pelo USA Today, os custos da operação se aproxima dos milhões de dólares, mas dificilmente esse valor será cobrado da OceanGate e tampouco dos familiares dos tripulantes.

Segundo Chris Boyer, diretor-executivo da organização não governamental National Association for Search and Rescue, os valores deverão cair sobre os pagadores de impostos — visto que a Guarda Costeira dos EUA, principal responsável pelas buscas, é mantida com recursos públicos.

A equipe ainda conta com a participação da Marinha norte-americana e da Guarda Costeira do Canadá. A OceanGate Expeditions também está envolvida na mobilização. Além do mais, missões privativas de juntaram na busca, assim como a Marinha francesa através do robô Victor 6000. Aviões que fazem varreduras aéreas são de propriedade dos Exércitos do Canadá e EUA.

Para Paul Zukunft, antigo chefe da Guarda Costeira dos Estados Unidos, o resgate do Titan é encarado como qualquer outra operação de salvamento, conforme relatou em entrevista ao The Washington Post.

Não é diferente de quando um cidadão está no mar e seu barco afunda. Nós vamos atrás e o salvamos. Nós não enviamos a conta a ele depois do salvamento".