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Notícias / Leilão

R$ 150 milhões: Cópia da primeira edição da Constituição dos EUA irá a leilão

O artefato raríssimo é uma das 13 cópias sobreviventes do texto original

Ingredi Brunato, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 01/11/2022, às 12h03

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Fotografia da raríssima cópia impressa - Divulgação/ Sotheby's
Fotografia da raríssima cópia impressa - Divulgação/ Sotheby's

A Sotheby's, casa de leilões norte-americana, anunciou que irá leiloar uma das primeiras edições da Constituição dos Estados Unidos. O documento consiste em nada menos que uma das 13 cópias impressas do texto original a terem sobrevivido até os dias atuais. 

No ano passado, outra dessas cópias foi vendida por US$ 43,2 milhões (ou R$ 220,9 milhões, na cotação atual), e desta vez o estabelecimento espera lances de pelo menos US$ 30 milhões (equivalente a R$ 153,4 milhões), conforme apurado pela CNN. 

Em uma nota ao público, Richard Austin, que administra os livros e manuscritos da Sotheby's, enalteceu o impacto do leilão do ano passado:  

"O resultado de venda sem precedentes que alcançamos para a Constituição em novembro passado foi um momento verdadeiramente único e inspirado — que significa não apenas a extrema raridade das primeiras cópias impressas da Constituição disponíveis para propriedade privada, mas também a importância e a influência duradouras da Constituição como a expressão máxima dos princípios democráticos que informam nossas vidas diárias mais de 200 anos desde que foi escrito pela primeira vez", afirmou ele, ainda segundo o veículo. 

Fotografia da raríssima cópia impressa / Crédito: Divulgação/ Sotheby's

O dono do artefato 

11 das 13 cópias conhecidas nos dias atuais da primeira edição da Constituição norte-americana estão sob posse de instituições governamentais. Apenas as duas restantes pertencem a colecionadores particulares, e a que está para ser vendida, em particular, já não era leiloada há 125 anos. 

O documento saiu da coleção de Charles Colcock Jones, um político do estado norte-americano da Geórgia, em 1894, com seu comprador a presenteando ao empresário Adrian Van Sinderen, falecido em 1963. Os proprietários seguintes do artefato, por sua vez, preferem permanecer anônimos.