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Notícias / Crimes

Religioso e conservador, homem ofereceu ajuda em vaquinha para assassinato de ‘amante’

Letycia Peixoto Fonseca estava grávida quando foi morta a tiros na porta de sua casa, em Campo dos Goytacazes (RJ)

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 04/04/2023, às 11h00

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Letycia Peixoto Fonseca ao lado de Diogo Viola - Reprodução
Letycia Peixoto Fonseca ao lado de Diogo Viola - Reprodução

No dia 2 de março, a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, foi assassinada com cinco tiros na porta de sua casa, em Campo dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Como estava grávida de oito meses, os médicos realizaram uma cesárea de emergência, mas o bebê não resistiu e morreu horas depois

Na tarde da última segunda-feira, 3, a Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito e indiciou o pai do bebê, Diogo Viola, 37, por ser o mandante do crime. Outros três foram acusados: Gabriel Machado (por articular o crime); Dayson dos Santos Nascimento (suspeito de efetuar os disparos) e Fabiano Conceição (condutor da moto usada na fuga). 

Diogo, Fabiano e Daysonrespondem criminalmente por homicídio triplamente qualificado, repercute o UOL. O crime é considerado de motivo torpe, além de não ter chance de defesa para a vítima e feminicídio com aumento de pena, visto que Letycia estava grávida. 

Gabriel Machado cumpre prisão domiciliar em virtude de suas três filhas, menores de idade, terem deficiência e precisarem de cuidados especiais. Antes do crime, Machado abriu uma campanha de arrecadação coletiva online para ajudar no tratamento das meninas. Foi então que Diogo lhe procurou, oferecendo dinheiro em troca do assassinato de Letycia

Plano arquitetado 

Natália Patrão, delegada da 34º DP de Campos dos Goytacazes (RJ), aponta que a motivação do assassinato foi devido ao fato de Diogo Viola viver uma vida dupla. Além da relação com a vítima, desde 2015, ele é casado com Érika há alguns anos. 

Pessoas próximas ao sujeito, repercute o UOL, disseram que o mesmo é uma pessoa "muito conservadora e de família religiosa". Desta forma, a gravidez de Letycia o fazia "temer envergonhar sua família". Receoso com o possível término com sua esposa, ele planejou o assassinato. 

Erika prestou depoimento e relatou que o marido tinha vício em apostas. Por conta de uma dívida, ela teria lhe emprestado cerca de 30 mil reais. As autoridades suspeitam que o dinheiro foi usado para financiar o assassinato de Letycia Peixoto Fonseca.