Falecida na noite de ontem, 8, a cantora brasileira tinha como fã até mesmo o rei da Inglaterra
Faleceu na noite de ontem, segunda-feira, 8, a cantora Rita Lee, uma das mais influentes personalidades do rock brasileiro. Ela tinha 75 anos de idade e morreu em casa, rodeada dos familiares, conforme nota divulgada nas redes sociais da artista.
Dias atrás, por ocasião da coroação do novo monarca britânico, o marido de Rita Lee, Roberto de Carvalho, relembrou um momento curioso envolvendo a eterna vocalista dos Mutantes e o agora rei da Inglaterra, Charles III. Ele compartilhou em seu perfil no Instagram um recorte de jornal em inglês bastante antigo que dizia que Rita seria a cantora favorita do então príncipe.
Como destacou o portal O Globo, a reportagem data de 1988 e teria sido retirada do jornal inglês Daily Mirror. O texto em questão traz uma revelação feita na biografia da empresária da noite Régine, chamada "Call me by my first name".
A francesa conhecida por ser a inventora da discoteca moderna recorda em seu livro a noite em que Charles conheceu uma de suas boates. Segundo ela, o príncipe teria perguntado se na casa havia discos de Rita Lee. "Colocamos o último álbum dela para tocar e ele já sabia as letras de cor", contou a mulher.
O veículo britânico, no entanto, se surpreendeu com a menção à cantora. "Rita who?" ("Rita quem?", em tradução livre) escreveu o jornalista responsável pelo artigo, pensando na possibilidade da entrevistada ter confundido a brasileira com outras artistas mais renomadas, como Peggy Lee.
De acordo com o O Globo, a hipótese não faria sentido, uma vez que a própria Régine afirma em sua obra que o filho de Elizabeth II "pareceu apreciar especialmente os sambas brasileiros".
Atualmente, a história sobre Charles e Rita Lee é divulgada na internet com novas informações, porém sem fontes precisas. A narrativa indica que Lee era a cantora "preferida" do então príncipe e que a música tocada na ocasião foi "Lança-Perfume", que fez um enorme sucesso na Europa na época.
A canção foi lançada no álbum homônimo de Rita Lee no ano de 1980, que foi produzido por Guto Graça Melo e Roberto de Carvalho.
