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Notícias / Egito

Sarcófago de 3.000 anos é aberto em conferência no Egito

A abertura ocorreu no último sábado, na cidade de Luxor

Alana Sousa Publicado em 27/11/2018, às 14h49 - Atualizado às 16h06

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Sarcófago de 3.000 anos encontrado no Egito - Reprodução/ YouTube
Sarcófago de 3.000 anos encontrado no Egito - Reprodução/ YouTube

Um sarcófago, até então lacrado, e muito bem preservado, foi aberto em conferência de imprensa realizada no último sábado na cidade de Luxor,  no sul do Egito. Esta foi umas de duas tumbas encontradas no início do mês na área norte da necrópole de El-Asasef, na margem ocidental do Nilo, em missão liderada pela equipe de arqueologia francesa, em parceria com a Universidade de Estrasburgo. 

O ministro de Antiguidades do Egito, Khaled Al Anani, afirmou que "um sarcófago era de estilo Rishi e pertencia à 17° dinastia, enquanto o outro era da 18° dinastia", período equivalente ao século 13 a.C. A 18° dinastia é conhecida por seus famosos faraós, como Tutancâmon e Ramsés II.

A múmia revelada na conferência era de uma mulher que viveu há 3.000 anos. Ainda no mesmo dia, as autoridades revelaram outra tumba, identificada como sendo do supervisor de mumificação Thaw-Irkhet-If, egípcio de alto prestígio na sociedade em sua época. Segundo o ministério, ele era reponsável pelas mumificações no Templo de Mut, em Karnak.

Um antigo templo egípcio localizado no Vale dos Reis, um dos quatro principais templos do Egito, que juntos criam o Complexo do Templo de Karnak. O túmulo ainda incluía miniaturas de servos para serví-lo após a morte, cinco máscaras coloridas e 1.000 estátuas Ushabti.

O Egito tem feito inúmeras descobertas desde o começo deste ano. O esforço arqueológico visa, em parte, retomar a atividade turística, que entrou em decadência depois que o país passou por uma série de protestos e mudanças políticas a partir de 2011.