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Sonda lunar chinesa decola do lado oculto da Lua de volta à Terra

Segundo a mídia estatal da China, a sonda espacial Chang'e-6 iniciou sua viagem de regresso à terra carregando uma série de amostras consigo

Fotografia tirada na Lua da sonda Chang'e-6 - Divulgação/Xinhua
Fotografia tirada na Lua da sonda Chang'e-6 - Divulgação/Xinhua

Nesta semana, uma sonda espacial chinesa iniciou sua viagem de regresso à Terra, transportando consigo amostras do chamado "lado oculto" da Lua. As informações são da Administração Espacial Nacional da China (CNSA), e divulgadas pela agência de notícias estatal do país, a Xinhua.

Conforme noticiado, o módulo ascendente da sonda Chang'e-6 "decolou da superfície lunar", e entrou com sucesso em uma órbita predefinida ao redor da Lua. Essa foi a primeira nave que conseguiu decolar com sucesso do lado "escuro" da Lua, sendo assim "um feito sem precedentes na história da exploração lunar humana", mas especialmente uma grande conquista ao programa espacial chinês.

Vale mencionar que, sob o governo de Xi Jinping, a China investiu muitos recursos em tecnologia e pesquisa espacial, visando se equiparar às duas maiores potências espaciais tradicionais: Estados Unidos e Rússia.

Assim, foram alcançadas conquistas impressionantes, como a construção de uma estação espacial chamada Tiangong (que significa "palácio celestial"), pousou veículos robóticos na Lua e em Marte, e foram a terceira nação a colocar humanos em órbita de maneira independente.

+ Mapa geológico sobre a Lua mais detalhado já criado é revelado pela China

No entanto, o governo norte-americano acusa o programa espacial chinês de ser apenas uma máscara para objetivos militares, além de um esforço para estabelecer domínio no espaço.

Agora, a China planeja enviar uma missão tripulada à Lua até 2030, além de construir uma base lunar; e os Estados Unidos também pretendem colocar astronautas na Lua mais uma vez, até 2026.

Amostras

Conforme descrito pelo The Guardian, a missão do Chang'e-6 começou em 3 de maio deste ano. A sonda é equipada com dois possíveis métodos de coleta de amostras, sendo uma broca para materiais abaixo da superfície, e um braço robótico para os que estiverem acima.

Após terem sido coletadas com sucesso todas as amostras, "uma bandeira nacional chinesa transportada pelo módulo de aterragem foi desfraldada pela primeira vez no outro lado da Lua", segundo a CNSA. Com esse material coletado, os pesquisadores esperam compreender melhor como se deu a formação da Lua.

Conforme Ge Ping, porta-voz da missão Chang'e-6, à Xinhua, a análise das amostras pode permitir "aprofundar a pesquisa sobre a formação e a história evolutiva da Lua", e oferecer informações até mesmo sobre "a origem do sistema solar, estabelecendo uma base melhorada para missões de exploração posteriores".