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Notícias / Arqueologia

Tecnologia de ponta revela misteriosas alterações em pinturas egípcias

Um estudo recente descobriu que algumas obras de arte egípcias passaram por modificações; entenda!

Ingredi Brunato Publicado em 13/07/2023, às 13h11

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Fotografia de pintura examinada - Divulgação/ Plos One/ Martinez
Fotografia de pintura examinada - Divulgação/ Plos One/ Martinez

Um estudo conduzido por cientistas francesas e belgas fez uma descoberta curiosa ao usar a moderna técnica de "imagem química" para analisar duas pinturas egípcias encontradas em capelas da Necrópole de Tebas, que é um cemitério antigo localizado no Egito. 

Segundo relatado pelo artigo científico publicado por eles na revista Plos One na última quarta-feira, 12, as duas obras de arte datadas do Período Ramessida (equivalente à vigésima dinastia do Império do Egito) sofreram alterações. 

No primeiro item estudado, a posição do braço de uma das pessoas retratadas teria sido mudada de lugar, enquanto na segunda foram os adereços representados que passaram por pequenas modificações, conforme informou o Phys.org. 

Mistério 

Os cientistas por trás do estudo recente ainda não sabem a razão por trás dessas mudanças, mas levantaram a teoria que as obras de arte podem ter sido submetidas a essas "edições" a fim de acompanhar mudanças de pensamento da época. 

Em outras palavras, é possível que as alterações à coroa do faraó Ramsés II, por exemplo, que foi retratado na segunda pintura examinada pelos especialistas, tenham sido motivadas pelo florescimento de novas tendências culturais — sendo, portanto, ajustadas como parte de uma 'atualização' que pretendia mantê-las em sincronia com os padrões de então. 

Imagens mostrando modificações / Créditos: Divulgação/ Plos One 

Vale apontar que a ocorrência de mudanças assim em quadros egípcios é considerada rara, mas esta pesquisa põe essa noção em dúvida: 

Essas descobertas exigem claramente uma inspeção sistematizada e mais detalhada das pinturas no Egito usando a caracterização físico-química", afirmaram os autores no artigo publicado na Plos One. 

+ Confira o artigo científico na íntegra clicando aqui.