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Notícias / Tubarão

Tubarão fêmea que atacou jovem russo carregava filhotes no útero

Detalhe pode explicar agressividade do animal que matou turista russo

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 15/06/2023, às 12h41

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Momento do ataque foi registrado - Divulgação / Redes Sociais
Momento do ataque foi registrado - Divulgação / Redes Sociais

Um especialista que conduziu a dissecação da fêmea de tubarão-tigre que matou um turista russo no Egito na semana passada afirmou que o animal tinha "vários filhotes no útero". Com cerca de 4 metros de comprimento, o tubarão-tigre será mumificado e exposto em um museu egípcio.

De acordo com o especialista, o "grande número de fetos" reforça a teoria de que a fêmea estava exibindo um padrão de comportamento comum em que as fêmeas grávidas eliminam agressivamente potenciais ameaças ao local de nascimento escolhido. O turista Vladimir Popov, de 23 anos, foi morto na frente do pai, e partes do seu corpo foram encontradas dentro do animal. As informações são do portal Extra.

O Dr. Mahmoud Dar, professor do Instituto Nacional Egípcio de Ciências Marinhas, explicou em uma entrevista para a TV egípcia que existem três casos conhecidos em que os tubarões se aproximam da costa.

O primeiro é quando barcos lançam animais mortos na água, o segundo é quando os donos de barcos fornecem comida aos tubarões, alterando sua nutrição, e o terceiro caso é quando as fêmeas grávidas se movem para águas rasas próximas ao parto para evitar machos e outras ameaças naturais.

Instinto natural

Segundo o especialista, durante esse período, as fêmeas de tubarão implementam seu instinto natural, colocando seus recém-nascidos em um local seguro. Se encontrarem qualquer criatura viva, seja humana ou não, elas entram em estado de agitação e as atacam, pois se sentem ameaçadas. Durante esse tempo, o tubarão fica em um estado de "excitação nervosa" e não se alimenta até dar à luz.

No caso da fêmea que matou Vladimir, ela poderia estar a apenas um dia de dar à luz e estava inspecionando a área em busca de ameaças, acrescentou o especialista.