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Matérias / Personalidade

Neste dia, há 117 anos, morria Prudente de Morais, o primeiro presidente civil do Brasil

O político marcou a história do país como o primeiro presidente eleito a voto popular depois da Constituição de 1891

Pamela Malva Publicado em 03/12/2019, às 09h39 - Atualizado às 09h40

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Pintura de Prudente de Morais datada de 1894 - Wikimedia Commons
Pintura de Prudente de Morais datada de 1894 - Wikimedia Commons

A Proclamação da República ocorreu em 15 de novembro de 1889 e, com ela, veio uma nova Constituição — aprovada em 1891. Naquele momento, o Brasil abria portas para um novo modelo político e para as corridas presidenciais.

Durante esse período, nomes importantes apareceram em solo brasileiro. Um deles era Prudente de Morais, morto no dia 03 de dezembro de 1902. 

Prudente foi um dos primeiros candidatos a disputar o cargo de Presidente da República, ao lado de Deodoro da Fonseca. Declaradamente republicano, do Partido Liberal, foi derrotado nos votos do Congresso Nacional, que preferiu o Marechal Deodoro, com Floriano Peixoto como vice.

Com as pressões políticas, o primeiro Presidente de Brasil renunciou e seu vice assumiu. Ao final do mandato de Floriano, Prudente de Morais se candidatou novamente, mas pelo recém-formado Partido Republicano Federal. Em março de 1894, foi eleito com mais de 230 mil votos de vantagem em cima de seu principal adversário, Afonso Pena.

Pintura representando Prudente de Moraes (no centro) presidindo a Constituinte republicana / Crédito: Wikimedia Commons

Assim, Prudente se tornou o primeiro presidente eleito por voto popular e primeiro presidente civil — aquele que não tem carreira militar. Como terceiro Presidente da República, representou a ascensão da oligarquia cafeeira e enfrentou a queda no preço do café no mercado internacional e ainda a desvalorização da moeda.

Se dedicou a pagar dívidas fiscais internacionais e, entre alguns de seus feitos, estão a pacificação da Revolução Federalista no Rio Grande do Sul — Prudente assinou a paz com os rebeldes e lhes concedeu anistia — e o restabelecimento de relações diplomáticas com Portugal, rompidas por Floriano durante a Revolta da Armada.

Prudente assinou o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com o gigante Japão, em 1895, o que facilitou a imigração japonesa. Teve, ainda, de lidar com a Guerra dos Canudos, que tomou grande parte do seu governo, entre 1896 e 1897. 

Em 1897, escapou de um atentado, sendo salvo por marechal Bittencourt, que levou diversas punhaladas ao defender o presidente. Depois disso, decretou estado de sítio, o que afastou políticos da oposição e pacificou a República.

Antes de ser presidente, o político já havia chefiado o estado de São Paulo — cargo que, hoje, é equivalente a um governador —, senador e presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891. Prudente de Morais passou o posto de presidente para Campos Sales em 1898 e, no dia 3 de dezembro de 1902, morreu de tuberculose.


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