Hoje, 8 de dezembro, marca 42 anos da morte do astro John Lennon
Redação Publicado em 08/12/2022, às 20h04 - Atualizado às 22h52
Há 42 anos, o ex-Beatle John Lennon era assassinado. O artista e dono de muitas canções famosas atingiu o auge da fama quando ainda fazia parte do quarteto mais famoso do rock. O artista foi morto por Mark David Chapman, em 1980 e foi condenado a prisão perpétua.
Chapman atirou em Lennoncom uma pistola calibre. 38, disparando 5 tiros contra o astro, atingindo o cantor nas costas 4 vezes. Algumas horas antes, ele teria pedido ao ex-Beatle que autografasse uma cópia do álbum “Double Fantasy”.
Ao longo de sua vida, Chapman disse ter lutado contra a depressão e alguns outros problemas de saúde mental. Ele se declarou culpado do assassinato em 1981 e foi sentenciado 2 meses depois. Segundo o Correio Braziliense, o então condenado a prisão perpétua reconhecia que seu comportamento era errado.
O homem chegou a dizer que teria “o Diabo em seu coração” quando matou o músico. "Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso", disse.
Não vou culpar ninguém pelo que fiz. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era maldoso, sabia que era errado, mas queria tanto a fama, que estava disposto a tirar uma vida humana", disse ele.
Nos últimos anos, Chapman expressou remorso por matar Lennon. Quando a liberdade condicional lhe foi negada pela 10ª vez, em 2018, ele disse para o conselho que “a cada ano que passa, sinto mais e mais vergonha”. “O que importa é que sinto muito por minhas ações”. “Sinto muito pelo meu crime”.
Funcionários penitenciários disseram, na época, que negaram o pedido pois a libertação seria incompatível com a segurança pública. Eles escreveram em uma declaração parcialmente redigida, que Chapman matou Lennon“sem motivo algum além de ganhar notoriedade”, segundo a CNN.
David está cumprindo a sentença no Green Haven Correctional Facility, em Nova York. Em 31 de agosto, compareceu perante o conselho de liberdade condicional, que lhe foi negada pela 12ª vez. Desde 2000 ele pede liberdade condicional a cada dois anos.
Quando foi morto, Lennonestava voltando da última sessão de gravação com Yoko Ono, sua esposa, para o álbum “Double Fantasy”. De acordo com informações do The Guardian, de 2020, Ono muito se opõe à libertação de Mark.
Há muito tempo, ela envia cartas ao conselho de condicional pedindo para que as solicitações do culpado sejam negadas.
