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Em 2015, cientistas experimentaram um champanhe de 170 anos

A curiosa degustação só foi possível porque, cinco anos antes, mergulhadores encontraram um incrível tesouro no Mar Báltico

Redação Publicado em 05/09/2021, às 11h00

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ RondellMelling
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ RondellMelling

Em 2010, um grupo de mergulhadores encontrou um tesouro insólito num naufrágio no Mar Báltico, na Finlândia, a cerca de 50 metros da superfície. Uma escuna comercial continha 168 garrafas de champanhe, com rótulos dissolvidos, mas rolhas intactas. Entre elas, estava o Veuve Clicquot Ponsardin, vinho caríssimo produzido até hoje.

O governo da Finlândia ficou com a maioria das garrafas, e algumas delas chegaram a ser vendidas por 100 mil euros em leilões. Mas o champanhe também foi parar em laboratórios, onde foi estudado — e provado pelos pesquisadores.

A primeira impressão do grupo de cientistas franceses que conduziu o estudo não foi das melhores: eles perceberam “notas animais, pelo molhado e queijo” na bebida. Mas, após alguns minutos, a impressão mudou para “churrasco temperado, defumado, com notas de couro”, e também “frutado” e “floral”. Em outras palavras, delicioso.

Foi incrível. Nunca experimentei um vinho assim em minha vida”, afirma Philippe Jeandet, da Universidade de Reims, que conduziu o estudo. “O aroma ficou na minha boca por horas após eu ter experimentado.”

O fundo do mar é um lugar perfeito para preservar vinho. Sem luz e a baixas temperaturas, eles podem ficar por lá por séculos e só melhorar. Os cientistas também descobriram que o champanhe do século 19 era mais doce e menos alcoólico que o de hoje. A concentração de açúcar era de 140 gramas por litro. Atualmente, um champanhe chamado “doce” (doux) tem apenas 50 gramas, e quase nenhuma marca passa dos 60.


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