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Notícias / Mundo

Acusada de matar blogueiro russo pró-guerra, mulher joga culpa em contato

Darya Trepova foi responsável pelo assassinato do influenciador russo pró-guera Vladlen Tatarsky em 2 de abril de 2023; porém, ela pode não ter sido a única envolvida

Éric Moreira Publicado em 17/01/2024, às 08h40 - Atualizado às 08h41

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Darya Trepova e cena de vídeo que registra explosão que matou Vladlen Tatarsky - Reprodução/X/@vicktop55 / Reprodução/X/@JimmySecUK
Darya Trepova e cena de vídeo que registra explosão que matou Vladlen Tatarsky - Reprodução/X/@vicktop55 / Reprodução/X/@JimmySecUK

Na última terça-feira, 16 de janeiro, uma mulher russa de 26 anos chamada Darya Trepova, acusada de assassinar um importante blogueiro pró-guerra e pró-Rússia chamado Vladlen Tatarsky em 2 de abril de 2023, disse que pensava que o pacote que carregou até o café em São Petersburgo, que explodiria e culminaria a morte de Tatarsky, continha apenas um dispositivo de escuta ao invés de uma bomba.

+ Vladlen Tatarsky, o blogueiro pró-Putin que foi morto em explosão

De acordo com o UOL, a mulher russa relatou que fez toda a ação a mando de um contato da Ucrânia identificado somente como "Gestalt", que teria lhe enviado dinheiro e as instruções da missão meses antes da data em que ela era prevista. Tatarsky foi morto após uma bomba dentro de uma estatueta enviada de presente para ele, que recebeu de Trepova em um café onde aconteceria uma palestra, explodir.

Vale mencionar que a estátua possuía certa semelhança com o próprio Tatarsky, que prontamente aceitou-a como presente. Ele até tirou as mãos do objeto antes da explosão, mas como era quem estava mais próximo da bomba, morreu na hora; além dele, outras dezenas de pessoas ficaram feridas.

Após o ataque, a Rússia ainda chegou a acusar a Ucrânia de organizar e planejar o assassinato de Tatarsky, mas nenhuma autoridade sênior ucraniana reivindicou tal ato, embora também não tenham negado. Para Mykhailo Podolyak, assessor presidencial ucraniano, o ocorrido pode ser classificado como um caso de "terrorismo interno". 

Gestalt?

Ainda durante depoimento em São Petersburgo, Darya Trepova disse que foi apresentada a Gestalt por um jornalista sediado na Ucrânia chamado Roman Popkov, que conheceu pelo X, antigo Twitter. Trepova disse a ele que era contrária à invasão russa na Ucrânia, e solidária aos ucranianos, e por isso precisava de sua ajuda para trabalhar no país como jornalista.

Vale pontuar ainda, por fim, que a identidade de Gestalt segue desconhecida.