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Notícias / Cineasta

Cineasta americano preso por propaganda pró-Rússia morre em prisão da Ucrânia

O cineasta chileno-americano Gonzalo Lira foi detido na Ucrânia por ter divulgado propagandas a favor do governo russo e, agora, faleceu na prisão

Isabelly de Lima Publicado em 16/01/2024, às 10h52

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O cineasta americano Gonzalo Lira - Reprodução / X / @GonzaloLira1968
O cineasta americano Gonzalo Lira - Reprodução / X / @GonzaloLira1968

Gonzalo Lira, cineasta chileno-americano de 55 anos conhecido por seu posicionamento pró-Putin e detido na Ucrânia sob acusações de espalhar propaganda russa, faleceu na prisão, conforme confirmou o Departamento de Estado à Fox News Digital na última sexta-feira, 12.

Nascido em Burbank, Califórnia, e com parte de sua infância vivida na região de Los Angeles, Lira era um YouTuber e diretor de cinema que ganhou seguidores por compartilhar conteúdo favorável à Rússia, inclusive justificando a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, crime sob a lei ucraniana.

O cineasta foi inicialmente detido em maio de 2023, sendo posteriormente liberado sob fiança. No entanto, voltou a ser preso após publicar um vídeo sugerindo sua intenção de deixar o país, resultando em sua prisão novamente por supostas violações das condições de fiança.

Última carta do cineasta à irmã antes de falecer - Crédito: Arquivo pessoal

Detenção do cineasta

A Newsweek relatou que Lira fez diversas publicações controversas antes de sua detenção, incluindo a rotulação do presidente ucraniano Volodymry Zelenskyy como "cocaína" e elogios à "operação militar especial" de Putin como "uma das invasões mais brilhantes da história militar", segundo o NY Post.

O governo ucraniano afirmou que a prisão de Lira ocorreu devido à "justificação da agressão russa contra a Ucrânia", violando o artigo 463-2 da lei penal ucraniana. O Departamento de Estado expressou condolências à família do cineasta, afirmando estar pronto para fornecer assistência consular adequada, mantendo o respeito durante este momento difícil.