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Matérias / Curiosidades

Knightscope K5: O robô policial que se 'suicidou' em uma fonte

Caso registrado nos Estados Unidos, em 2017, intrigou a internet por sua peculiaridade

Fabio Previdelli Publicado em 05/03/2022, às 09h00

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Knightscope K5 após 'pular' em uma fonte - Divulgação/ Redes Sociais
Knightscope K5 após 'pular' em uma fonte - Divulgação/ Redes Sociais

A cada dia que passa a utopia em que as máquinas dominarão o mundo se torna cada vez mais real. É bem verdade que a frase nos remeta a uma sociedade controlada por robôs, mas a situação em questão é menos hollywoodiana. 

Afinal, um relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, de 2020, chamado de 'O Futuro do Emprego', prevê que dentro de cinco anos, ou seja, até 2025, a automação de trabalhos fará com que mais de 85 milhões de pessoas percam seus trabalhos em todo o mundo. 

A nova 'Revolução Industrial' afetará médias e grandes empresas de 15 setores diferentes e 26 economias, incluindo a nossa. Acredita-se que as áreas de processamento de dados, contabilidade e suporte administrativo serão as mais afetadas pela ‘automação’ e ‘digitalização’ trabalhista. 

A Covid-19 acelerou a chegada do futuro do trabalho”, alegou Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial, na ocasião.

Desta forma, estima-se que, até 2025, as pessoas vão dividir igualmente o trabalho com as máquinas. A ‘previsão’ é baseada no levantamento feito por meio de dados de 30  empresas globais que empregam, juntas, mais de 8 milhões de funcionários. 

Apesar da notícia não parecer tão animadora assim para os trabalhadores, acredita-se que essas mudanças serão responsáveis pelo surgimento de mais de 97 milhões de empregos em funções que necessitam de gerenciamento, tomada de decisão, raciocínio, aconselhamento, interação, entre outros relacionados. 

Mas será que as máquinas/robôs estão preparadas para, num futuro não tão distante assim, substituir os humanos em funções básicas do dia a dia? Se depender de um insólito caso ocorrido em 2017, a questão gera incertezas. 

O robô que morreu ‘afogado’

Em julho de 2017, um caso envolvendo um robô intrigou os trabalhadores de um escritório em Washington, capital do Estados Unidos. Afinal, os funcionários presenciaram uma inusitada cena: o ‘suicídio’ de um robô. Logo o episódio ganhou a internet.

Tudo começou quando o robô de patrulha e segurança Knightscope K5, usado para fazer rondas autônomas em escritórios e shoppings, tentava atravessar uma escadaria. Entretanto, a máquina acabou caindo em uma fonte de água, onde acabou se afogando. 

Com um formato oval, o Knightscope é equipado com sensores que servem como se fossem seus ‘olhos e ouvidos’, segundo explica matéria do UOL da época. Assim, o robô tem, em tese, a capacidade de navegar normalmente entre e humanos e por diferentes superfícies, sem maiores dificuldades. 

Porém, sua proximidade ao chão e sua movimentação limitada aparentam ser algumas das maiores limitações do K5. Mesmo assim, em entrevista ao The Guardian, Stacy Dean Stephens, então vice-presidente de marketing e vendas na Knightscope, considerou o acidente como um “evento isolado”. 

Stephens também fez questão de ressaltar que “nenhuma pessoa se machucou ou foi envolvida, de qualquer forma, em um acidente”. Para trazer o K5 de ‘volta à vida’, uma equipe foi acionada para ‘pescar’ o robô trapalhão.

Apesar das alegações do vice-presidente, conforme relata o UOL, essa não foi a primeira vez que um K5 foi responsável por causar acidentes. Em abril de 2017, inclusive, o Knightscope foi acusado de provocar um conflito desnecessário com humanos em um estacionamento. Já em junho do ano anterior, o robô teria atropelado uma criança de um ano e 4 meses.