Elizabeth II conhecendo Tomie Ohtake - Divulgação/MASP
Brasil

Elizabeth II de Havaianas: a curiosa participação da rainha na cerimônia de inauguração do MASP

A única visita da monarca ao nosso país foi marcada por momentos importantes

Daniela Bazi Publicado em 25/01/2021, às 09h00

O Museu de Artes de São Paulo (MASP) é um dos mais importantes do Brasil, e o principal ponto turístico da capital paulista.

Fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand e o jornalista Pietro Maria Bardi ele, inicialmente, era localizado na Rua Sete de Abril, dentro da sede dos Diários e Emissoras Associadas.

No dia 7 de novembro de 1968, a nova construção projetada por Lina Bo Bardi, uma arquiteta italiana, localizada na Avenida Paulista, principal via da cidade, foi inaugurada após 12 anos de obras. Quem presidiu a cerimônia de inauguração, foi a rainha do Reino Unido Elizabeth II, que estava de passagem pelo país junto de seu marido, o príncipe Philip.

Durante a exposição, a monarca acabou se surpreendendo com um quadro em específico. Se tratava de uma pintura feita por seu ex-primeiro ministro, Winston Churchill, que permaneceu em seu governo até 1955, antes de renunciar por motivos de saúde, chamado Sala azul de Trent Park.

Elizabeth II e Pietro Bardi, diretor do museu / Crédito: Domínio Público

 

Segundo Pietro Bardi, diretor do museu, aquela era a primeira vez na história em que o retrato era exposto. Ele disse que a obra de 1934, havia sido doada pelo próprio Churchill para um leilão beneficente, e acabou sendo arrematada por um brasileiro que o doou para o MASP.

Na exposição, dentro do núcleo de Arte Europeia, Elizabeth teria admirado bastante as artes expostas dos pintores franceses do século 19, Édouard Manet, e de Pierre-Auguste Renoir, responsável por iniciar o desenvolvimento do movimento impressionista.

A soberana também conferiu algumas obras da pintora nipo-brasileira Tomie Ohtake, que estava presente no dia. “Ela mandou a fotografia para todos os parentes no Japão, que não acreditavam que ela fosse uma pintora conhecida”, revela o Ricardo Ohtake, arquiteto e filho da artista.

O MASP foi tombado como patrimônio histórico do Estado de São Paulo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado em 1982, e em 1991 como patrimônio histórico da Cidade de São Paulo e Nacional pelos Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Ambiental da Cidade de São Paulo e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.


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