Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF - Reprodução/Vídeo
Brasil

Advocacia-geral da União pede prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF

Anderson Torres foi exonerado neste domingo, 8, após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília

Redação Publicado em 08/01/2023, às 19h02

Após a invasão e depredação das sedes dos três Poderes em Brasília por terroristas bolsonaristas neste domingo, 8, a Advocacia-geral da União pediu que o STF prenda Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública do DF no momento das invasões e destruições.

Ex-ministro de Justiça de Jair Bolsonaro, Torres foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do DF após os registros iniciais de invasões e destruições em Brasília.

Antes de ser exonerado, ele chegou a condenar os registros deste domingo, 8. 

"É inconcebível a desordem e inaceitável o desrespeito às instituições. Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei", escreveu ele através da conta oficial no Twitter.

Vandalismo e destruição

Promovendo terrorismo, bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, o prédio do STF e o Palácio do Planalto e destruíram cadeiras, câmeras e janelas. No STF, por exemplo, foi registrado que os terroristas arrancaram a porta do ministro Alexandre de Moraes. 

Através de um discurso transmitido nacionalmente, o presidente Lula afirmou que os terroristas serão identificados e punidos, assim como aqueles responsáveis por financiar os atos.

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, afirmou que o governo do Distrito Federal foi "irresponsável".

"Governo do DF foi irresponsável frente à invasão de Brasília e do Congresso Nacional. É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer", escreveu Hoffmann nas redes sociais.

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