Segundo um dos líderes do grupo, as medidas são ‘necessárias para a segurança’
Penélope Coelho Publicado em 25/09/2021, às 07h22
Em agosto de 2021, com a retirada das tropas norte-americanas, o Talibã retomou o poder do Afeganistão.
Recentemente, um dos líderes do grupo extremista, o mulá Nooruddin Turabi, informou à agência de notícias Associated Press que um dos símbolos do primeiro governo do Talibã (1996 a 2001) irá voltar a ser praticado, são eles: execuções e amputações.
Tais ações são realizadas em pessoas consideradas ‘criminosas’ para o grupo. Turabi justificou a decisão do Talibã informando que as práticas são “necessárias para a segurança” do Afeganistão.
“Ninguém vai nos dizer quais devem ser nossas leis. Seguiremos o Islã e faremos nossas leis sobre o Corão”, afirmou o homem que atualmente cuida das prisões ao redor do país.
Durante o primeiro regime do Talibã, execuções e amputações eram realizadas em estádios esportivos. Agora, segundo Nooruddin, as ações não ocorrerão mais em público.
Sabe-se que em agosto, quando o grupo extremista retomou o poder, os líderes informaram que o Talibã agiria de maneira menos violenta, protegendo mulheres e crianças, entretanto, denúncias apontam o contrário.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?