O grupo, que testemunhou a morte de Jack Fenton, escreveu um comunicado desmentindo narrativa de órgão oficial
Redação Publicado em 27/07/2022, às 18h06
No início desta semana, Jack Fenton, um turista britânico de 22 anos que estava em uma viagem de férias na Grécia, foi decapitado pela hélice traseira de um helicóptero após desembarcar de um passeio.
As autoridades do comitê grega de acidentes aéreos encarregada por investigar o caso anunciaram que o jovem teria sofrido o acidente após correr na direção da aeronave, possivelmente para tirar uma selfie.
É relevante afirmar aqui que a hélice traseira de um helicóptero pode dar até 500 voltas por segundo, o que a torna praticamente invisível. Fenton morreu instantaneamente ao ser atingido pela peça em alta velocidade.
"Todos os quatro passageiros desembarcaram e foram escoltados para uma sala privada aguardando um voo privado para Londres. Mas enquanto eles estavam no saguão a vítima fugiu e voltou para a pista, correndo para o helicóptero em ritmo acelerado" afirmou Ioannis Kandyllis, presidente do comitê, segundo o The Sun.
"Testemunhas com quem conversamos disseram que ele estava com um telefone no ouvido e andando rapidamente para a aeronave, desafiando a equipe de terra que gritava para ele: 'Pare! Pare!", continuou.
Os amigos de Fenton, todavia, que foram no passeio de helicóptero com ele e estavam presentes no momento do acidente, publicaram um comunicado contestando essa versão dos fatos.
"Nenhuma instrução foi dada ao sairmos do helicóptero e ninguém nos escoltou até o saguão. Tudo o que fizeram foi abrir as portas para nós. Desembarcamos por conta própria e ninguém impediu Jack de ir até a traseira do helicóptero. Nenhum de nós chegou ao salão antes de o acidente acontecer", esclareceram os três amigos da vítima a testemunharem o ocorrido em uma mensagem publicada pelo The Telegraph.
Ouvimos pessoas dizerem que Jack estava no telefone e correu de volta para o helicóptero e isso é totalmente falso. Ele não estava ao telefone e porque ele se dirigiu para a traseira do helicóptero não sabemos dizer", enfatizou a mensagem ainda.
Daisy Fenton, irmã do rapaz morto, também se manifestou a respeito do trágico caso:
"Estava escuro, não lhe disseram nada que não pudesse dar a volta por trás [do helicóptero]. Os pilotos não têm protocolo. Eles também disseram que todos poderiam sair com as hélices ainda funcionando. Só quero esclarecer a verdade de que os pilotos não eram completamente profissionais e Jack, como estreante em um helicóptero, precisava da orientação que deveriam ter dado”, afirmou ela em entrevista também ao The Telegraph.
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