Local foi construído há cerca de 3.500 anos, em Tebas
Fabio Previdelli Publicado em 17/11/2021, às 12h32
Um estudo publicado hoje, 17, na revista científica Antiquity traz detalhes reveladores sobre como obras de arte foram esculpidas no Egito Antigo, mais precisamente dois relevos presentes no Templo de Hatshepsut, que foi construído há 3.500 anos, em Tebas.
Segundo a pesquisadora Anastasiia Stupko-Lubczynska, egiptóloga da Universidade de Varsóvia, as partes mais simples das obras, como membros e torsos, foram feitos por aprendizes, enquanto mestres artesãos cuidavam de partes refinadas, como os rostos.
A conclusão foi baseada na análise de dois relevos de 13 metros de comprimento, espelhos uns dos outros, que revestem a maior sala do templo, chamada de Capela de Hatshepsut,.
O local mostra a procissão de 100 pessoas que levavam presentes a faraó — que governou de 1473 a.C. à 1545 a.C., pertencendo a Décima Oitava Dinastia do Egito e sendo a segunda mulher historicamente confirmada com tal função.
De acordo com a pesquisadora, as peças possuem evidências de quase todas as etapas de produção do relevo.
“O calcário macio da capela é um material muito promissor para estudo, pois preserva traços de várias atividades de escultura, desde a preparação da superfície da parede até os retoques finais do mestre escultor”, explicou Lubczynska, segundo aponta o Daily Mail.
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