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Pré-História

Fivela encontrada em esqueleto de 2 mil anos intriga arqueólogos

Natasha, como foi apelidada a mulher sepultada, possuía um cinto com um formato peculiar, e os arqueólogos logo apelidaram com o nome do smartphone

André Nogueira Publicado em 09/09/2019, às 09h00

Corpo foi desenterrado na Sibéria com equipamento, no mínimo, curioso: uma cinta com uma fivela com o formato de um smartphone. Trata-se de uma mulher da era Xiongnu antiga com o acessório imortalizado junto a ela.

O objeto retangular preto estava localizado em um local de sepultamento conhecido como Atlântida Russa, na montanhosa República de Tuva. Em brincadeira, os arqueólogos apelidaram o corpo de Natasha e seu acessório de iPhone.

"O enterro de Natasha com um iPhone da era Xiongnu continua sendo um dos mais interessantes neste local", disse Pavel Leus, arqueólogo líder da expedição em uma nova publicação. A curiosa fivela mede 18 cm por 9, feita de pedra com inscrições de turquesas, cornalinas e madrepérolas e o sinto também era adornado por moedas wuzhu.

Corpo encontrado / Crédito: Reprodução

 

As moedas permitiram uma datação rápida do corpo, que se diz ser de até 2.137 anos atrás, quando essas moedas foram pela primeira vez cunhadas. Esta não é a primeira expedição com desenterramento de sepulturas no local: o mar de Sayan, na usina de Sayano-Shushenskaya, já foi palco da descoberta de túmulos de personagens milenares, como nômades hun ricos e até uma sacerdotisa pré-histórica.

A expedição de resgate arqueológico de Tuva em áreas inundadas é possível graças a uma concessão da Sociedade Geográfica Russa e a ajuda da Sociedade para a Exploração de EurAsia (Suíça).

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