O encontro do entusiasta não apenas surpreendeu a agência espacial americana, mas rendeu uma homenagem incrível
Wallacy Ferrari Publicado em 15/07/2020, às 12h25
Utilizando um telescópio e um filtro fotográfico sensível ao gás metano — muito presente na atmosfera do planeta observado — o sul-africano Clyde Foster analisava Júpiter na manhã do dia 31 de maio deste ano, quando se surpreendeu com um estranho círculo brilhante a direita inferior da Grande Mancha Vermelha.
O entusiasta relatou o encontro, deixando claro que a tempestade esbranquiçada chamava atenção por nunca ter sido vista anteriormente na astronomia. Somente dois dias depois, a sonda Juno, da NASA — instalada na órbita do planeta desde 2016 e tem uma resolução muito maior do que o telescópio de Clyde — conseguiu localizar a mancha.
A descoberta foi divulgada pela agência estadunidense na última terça-feira, 14, e é atribuída a uma enorme tempestade circular. Nomeada de “Clyde’s spot” (o ponto de Clyde, em inglês), os pesquisadores decidiram homenagear o sul-africano pela descoberta com equipamentos básicos.
A região do planeta onde ela foi encontrada é chamada de South Temperate Belt (Cinturão Temperado do Sul) e é considerada climaticamente turbulenta, o que formou a espécie de ciclone, que ocorre há séculos no planeta, sem previsão de interrupção.
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