Ataque em creche: Polícia pede quebra de sigilo telefônico para traçar perfil psicológico de autor

Na manhã desta quarta-feira, 5, uma tragédia aconteceu em Santa Catarina; na rua dos Caçadores, no bairro da Velha, em Blumenau, no Vale do Itajaí, está localizado CEI (Centro de Educação Infantil) Cantinho Bom Pastor que foi invadida por um homem que estava com uma machadinha.

Ao menos quatro crianças faleceram e outras cinco ficaram feridas, e estão em um hospital da cidade, nenhuma em estado crítico. Quando uma professora surgiu na cena do ataque e tentou ajudar as crianças, o homem pulou o muro do local e fugiu em uma moto.

No entanto, ele foi diretamente para uma base policial, a fim de se entregar. A Polícia Civil informou que o agressor teria realizado as mortes após ter sofrido um surto psicótico. O autor do ataque já tinha antecedentes criminais, inclusive, quando era adolescente, chegou a esfaquear o próprio padrasto.

Investigação

Agora, de acordo com o G1, a Polícia Civil pediu a quebra de sigilos telefônicos e telemáticos do criminoso, para que a investigação sobre uma possível motivação seja feita, ou para que possíveis envolvidos sejam identificados.

Ulisses Gabriel, o delegado geral que está cuidando do caso da unidade privada de ensino, disse que o suspeito foi preso em flagrante por quatro homicídios triplamente qualificado e quatro tentativas de homicídio triplamente qualificados.

O nome do autor não será divulgado pelo redação do site Aventuras na História. Segundo destacado pelo delegado Marcelo Freitas, revelar a imagem e identidade do responsável pelo crime ajuda a atingir o que autores de massacre do tipo anseiam: fama.

"O monstro que matou quatro crianças em um ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), foi entregue sem resistência, com o claro objetivo de "aproveitar" a fama. Divulgar fotos, informações e pensamentos do assassino é fazer exatamente o que esse tipo de mente quer", escreveu Marcelo através do Twitter.